O julgamento de Alexandra Dougokenski, acusada de matar o filho Rafael Mateus Winques, de 11 anos, foi encerrado logo após começar, na manhã desta segunda-feira (21), em Planalto. Segundo o Tribunal de Justiça do RS, a juíza-presidente Marilene Parizotto Campagna recusou um pedido da defesa e, com isso, os advogados da ré abandonram o plenário.

Logo no início dos trabalhos, antes do sorteio dos jurados, a defesa levantou uma questão de ordem mencionando áudio de Rafael que teria sido enviado ao pai horas depois da morte do menido e pediu uma perícia criminal. Depois da recusa desse pedido, os advogados deixaram o plenário e a juíza deu por encerrada a sessão.

O Ministério Público argumentou que o prazo para requerimento de provas já expirou. Para o MP, se trata de uma manobra de procrastinação da defesa. “Estamos preparados para fazer esse júri daqui a 5 minutos, 5 horas ou 5 dias. Lamentamos o cancelamento do jurí e iremos tomar medidas cabíveis.”

Alexandra é acusada de cometer homicídio qualificado (motivo torpe, motivo fútil, asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa), ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual.

O julgamento será remarcado para uma nova data. Poderá haver aplicação de multa aos advogados pelo abandono do julgamento.

Promotores se pronunciaram em frente ao local do jurí:

 

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