Foto: MST/Divulgação

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra segue realizando invasões pelo Brasil. Neste fim de semana, centenas de famílias organizadas pelo MST da Bahia, ocuparam duas fazendas na região da Chapada Diamantina. No sábado (12), cerca de 100 famílias ocuparam a Fazenda Gentil, no município de Maracás, a 350 quilômetros de Salvador. Já no domingo, outras 150 famílias invadiram a Fazenda Redenção, a 320 quilômetros da capital, nos municípios de Planaltino e Irajuba.

Segundo o grupo, as áreas invadidas pelo movimento pertencem a uma empresa “falida” e que “abandonou” as terras que seriam destinadas à monocultura de eucalipto. De acordo com o movimento, as famílias que invadiram as fazendas viviam nas periferias das cidades e estariam “passando dificuldades”. O movimento já havia avisado que as ocupações de terras seriam retomadas com a eleição de Lula.

No domingo das eleições, no dia 2 de Outubro, aproximadamente 50 militantes sem-terra invadiram, a Fazenda Boa Esperança Cabeleira, no município de Maurilândia, no sul de Goiás. A propriedade, administrada pelo Grupo Franco Ribeiro Andrade, estava com a documentação regularizada.

Segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), 11 invasões de fazendas foram registradas no país no ano passado. Em 2020, foram apenas seis. No ano anterior, sete. Trata-se dos menores números verificados desde 1995, quando o Incra passou a organizar as estatísticas.

Invasão ao centro de formação do MST em Pernambuco

Um grupo invadiu um centro de formação do MST, no último sábado (12), e pichou as paredes com símbolos nazistas e a palavra ‘mito’ em Caruaru. Além da depredação, o grupo ainda incendiou a casa de uma das coordenadoras do projeto. O caso é investigado pela polícia.

Testemunhas que estavam próximas ao centro, conseguiram conter as chamas do local. A casa ficou parcialmente queimada. A Polícia Civil informou que vai continuar investigando o caso para encontrar os responsáveis pelos crimes.

Compartilhe essa notícia: