| Ana Cláudia Capellari |

Em entrevista ao Plantão RDC na tarde deste sábado (6), o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS), Antônio Cesa Longo, tranquilizou os clientes do Estado quanto a um possível desabastecimento nos supermercados. “Os consumidores podem ficar tranquilos que os supermercados estão bem estocados, não faltarão produtos”, disse.

Após o anúncio do novo decreto estadual para enfrentamento ao Covid-19, que prevê que os estabelecimentos não poderão vender itens considerados não essenciais a partir de segunda-feira (8), diversas dúvidas surgiram. Com isso, explicou o presidente da AGAS, as vendas na sexta-feira chegaram, segundo ele, a patamares semelhantes aos registrados na época de Natal. “Esse decreto acabou ocasionando uma grande insegurança ao consumidor”, destacou.

A orientação da AGAS para os supermercados associados é de que apenas os produtos eletroeletrônicos, de linha têxtil e brinquedos sejam retirados para a venda. A forma como isso se dará, salientou Longo, é de que os estabelecimentos coloquem faixas ou fitas para restringir o acesso dos consumidores a esses espaços.

No entanto, o presidente argumentou que a linha bazar, que compreende os produtos citados acima, representa apenas 2% das vendas do setor e que ocupa 9% do espaço físico dos supermercados.

“Se ‘você’ limitar muito essa área, os supermercados vão perder quase 10% de área física. Estamos orientando para que não retirem das lojas, os  para que coloquem uma tarja, uma fita, bloqueando esses itens (eletro, têxtil e brinquedos) e os demais não. O essencial é questionável”, afirmou.

Confira a entrevista completa abaixo

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