Serviços foi o setor que mais cresceu. Foto: Elza Fiúza/ Agência Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou nesta quinta-feita (02) os resultados da economia brasileira em 2022. De acordo com o levantamento, o Produto Interno Bruto do país (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos, cresceu 2,9% no ano que passou, alcançando a marca de R$9,9 trilhões. O crescimento foi puxado, principalmente, pelo setor de Serviços, que avançou 4,2%. A Indústria também teve saldo positivo, com uma ampliação de 1,6%. Já a Agropecuária registrou queda de 1,7%.

O crescimento teve reflexo também na PIB per capita, que é a proporção da riqueza em relação à população e teve um avanço real de 2,2%, alcançando R$ 46.154,6 em 2022. No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 5,5%, enquanto as Importações de Bens e Serviços subiram 0,8%.

Segundo o IBGE, todas as atividades de Serviços apresentaram crescimento: Transporte, armazenagem e correio (8,4%), Informação e comunicação (5,4%), Atividades imobiliárias (2,5%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade sociais (1,5%), Comércio (0,8%) e Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,4%). A categoria outras atividades de serviços totalizou um crescimento de 11,1%.

O destaque na Indústria foi grupo Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (10,1%), que teve bandeiras tarifárias mais favoráveis ao longo de 2022. A Construção também teve resultado positivo, crescendo 6,9%. No entanto, as Indústrias de Transformação apresentaram queda de 0,3%, puxada principalmente pela redução da metalurgia de metais ferrosos; produtos de metal; produtos químicos; produtos de madeira e de borracha e plástico. As Indústrias Extrativas caíram 1,7% devido à queda na extração de minério de ferro.

Ainda conforme o instituto, a redução na Agopecuária teve como causas a diminuição da produção e a perda da produtividade na Agricultura.

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