Projeto vale para atendimento em posto de saúde, atendimento de saúde, unidade de pronto atendimento e farmácia popular. Foto: Fernando Antunes/PMPA.

A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou na última quarta-feira (7), o Projeto de Lei que assegura às mulheres e a pessoas com deficiência o direito de ter como acompanhante uma pessoa de sua livre escolha durante consultas e exames, nos estabelecimentos de saúde públicos e privados.

O texto estabelece que, em caso de consultas e exames que envolvam algum tipo de sedação, a presença de acompanhante será obrigatória. Os estabelecimentos de saúde deverão afixar cartaz ou painel digital, de forma visível e de fácil acesso à população, informando sobre o direito e a obrigação estabelecidos pelo projeto.

Na exposição de motivos, o vereador Pablo Melo afirma que “é estarrecedor que usuárias de serviços de saúde sofram qualquer tipo de violência, abuso ou importunação sexual, seja em procedimentos ou exames”. Ele ressalta que o objetivo da iniciativa é “prevenir denúncias formalizadas por pacientes, relativas a crimes de natureza sexual, supostamente ocorridos durante exames” e destaca que o projeto preserva a relação entre médico e paciente, “resguardando falsas interpretações que poderiam resultar em denúncias, tão frequentes nos últimos anos”.

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