O setor de beleza é um dos que mais movimenta a economia, afinal, todo mundo sempre quer dar um toque a mais na aparência. Com o último decreto imposto pelo prefeito Nelson Marchezan, os salões de beleza foram obrigados a fechar as portas e reduzir o seu movimento a zero.

A realidade castigou o setor. É o que afirma o hair style e proprietário do Tauber Salão, Matheus Tauber, que diz que a situação é crítica e preocupante porque “não é possível prever o dia de amanhã e as contas não param de chegar”, afirma.

Tauber diz que, na próxima semana, o estabelecimento completará 30 dias de fechamento desde a última medida. “Realmente, é bem preocupante a situação pois estamos sem trabalhar”, completa. A alternativa foi atender em casa os clientes que se sentem confortáveis, atuando com serviços como corte de cabelo e pintura de unhas.

Tauber diz que, enquanto os serviços ainda podiam funcionar, todas as medidas de segurança foram adotadas no salão de beleza. “Trabalhamos com distanciamento da equipe com espaçamento de quatro metros, revezamento das equipes de trabalho e bastante higienização”, acrescenta. O proprietário também diz que disponibilizou, para compra, máscaras, para os clientes que chegassem “desprevenidos” e sem máscara no salão.

Tauber acredita que os trabalhos podem voltar respeitando as medidas de distanciamento e de revezamento de pessoal. Além disso, os clientes devem continuar usando álcool em gel e máscaras obrigatoriamente. Outra medida que poderia ser mantida é o espaçamento de horários entre um cliente e outro. A atuação manteria-se com 30 a 50% da capacidade do salão. “Há espaço para as pessoas ficarem separadas. Se não houverem serviços como cabelo e mão juntos, não tem como aglomerar”, afirma.

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