O ataque a um posto de saúde nessa quarta-feira (24), em Porto Alegre, foi considerado muito grave ao colocar em risco vidas de médicos, demais profissionais, pacientes e familiares, destacou o Sindicato Médico do RS (Simers).

Esta ocorrência de violência foi a sétima em postos na Capital em 2018. No Estado, foram 12, segundo monitoramento do Simers. De 2014 a 2018, foram 97 casos no Rio Grande do Sul, sendo 61 em Porto Alegre, abrangendo desde postos a hospitais.

A presidente em exercício da entidade, Maria Rita de Assis Brasil, afirma que o caso gera tensão e medo em toda a rede, pois indica que não há barreiras e que assaltantes como os que agiram na Unidade de Saúde Bagé, na zona norte da Capital e pertencente ao Grupo Hospitalar Conceição (GHC), podem agir em outros locais como estes serviços.

O Simers exige que a área de Segurança Pública e a prefeitura da Capital ajam com rigor, e adotem imediatamente medidas que assegurem as condições de retorno das atividades. O sindicato médico defende desde uso de detectores de metais até câmeras de vídeo para inibir estas ações.

“Foi um dos casos mais violentos, pela brutalidade e ousadia dos criminosos nos anos recentes. Uma médica foi ferida. Um ataque como este causa traumas, compromete a continuidade do atendimento. Reforçamos que é preciso garantir equipamentos reais de segurança”, cobrou Maria Rita. O Sindicato acompanha o caso e busca ações em contato com autoridades.

Há mais de 10 anos este tema passou a fazer parte da pauta do Simers. Não adianta termos estrutura para dar assistência à população, se assaltantes como os que agiram na unidade da Vila Jardim fazem o que fizeram”, observou Maria Rita.

 

Fonte: Assessoria de imprensa SIMERS
Foto: Divulgação/reprodução

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