O Procon recomenda que os pais e responsáveis façam uma pesquisa detalhada de preços antes de adquirir o material escolar deste ano. Responsável pela defesa do consumidor, o órgão da Prefeitura de Porto Alegre conferiu os valores de 34 itens escolares em uma amostra de quatro estabelecimentos da Capital. Na média, os produtos mais caros têm preço 165% maior do que os mais baratos. Em alguns itens, como a fita crepe, a borracha verde comum e a régua plástica de 15cm, a diferença chega a ser mais de cinco vezes. A maior é no apontador plástico com depósito: em uma loja, o produto chega a custar 567% mais do que em outra.
“Pesquisar preços é saudável para a economia do consumidor e dos comércios também. Importante observar, pois alguns itens podem custar o dobro ou até mais, conforme o local”, indica a diretora executiva do Procon, Fernanda Borges. Ela explica que muitas famílias têm o orçamento impactado pelos gastos de final de ano, o que pode dificultar a aquisição do material escolar. “Além disso, as famílias devem estar atentas para evitar custos desnecessários. A escola não pode exigir produtos com marcas específicas, por exemplo. Além disso, itens de uso coletivo não devem constar na lista”, informa Fernanda.
Dicas – Ligado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE), o Procon Porto Alegre aponta outras dicas importantes para economizar com material escolar:
– Reaproveitar o que for possível do material utilizado no ano anterior;
– Investir na qualidade e durabilidade dos artigos;
– Optar por livros usados;
– Na hora da compra, deixar as crianças em casa;
– Priorizar itens simples, sem personagens ou marcas licenciadas.
Confira abaixo a pesquisa de preços de 34 materiais escolares realizada pelo Procon Porto Alegre em quatro estabelecimentos da Capital:
Foto: Adriano Amaral/SMED PMPA