Em contrato assinado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para estruturação da modelagem de desestatização do Cais Mauá, o governo do Rio Grande do Sul considera que o novo projeto de revitalização do Cais de Porto Alegre deverá ser concluído em outubro, com previsão de publicação do edital para dezembro deste ano.

A parceria resultará na indicação da melhor destinação da área, seja por meio de alienação, concessão ou parceria público-privada (PPP), entre outras modalidades, para desestatização do terreno que pertence ao Executivo estadual.

Além dos projetos de engenharia, a contratação consiste na avaliação do imóvel, avaliação econômico-financeira, audiências públicas, roadshow com investidores, editais e demais documentos necessários à execução.

“A etapa concretizada hoje reafirma a convicção do nosso governo de que é possível explorar ao máximo o potencial que o cais tem. Estou muito confiante e entusiasmado com esse novo modelo que vai se efetivar, conciliando o legítimo interesse privado com o interesse público”, disse o governador Eduardo Leite (PSDB).

“A revitalização dessa área significará muito para Porto Alegre, não apenas em emprego e renda já no curto prazo, com as obras, mas no longo prazo representará sinergia e interações que proporcionarão muito mais do que um ponto turístico inovador, moderno e que preserva sua história, levando a novas parcerias e investimentos e fazendo com que as pessoas queiram aqui viver. Tudo isso, a partir da capital de todos os gaúchos, impactará positivamente em todo o Rio Grande do Sul”, completou Leite.

Localizado às margens do Guaíba, entre a Usina do Gasômetro e a rodoviária de Porto Alegre, o Cais ocupa um terreno de 181,3 mil metros quadrados que pertence ao Estado e divide-se nos setores de armazéns, docas e Gasômetro. De acordo com o laudo do Departamento de Patrimônio do Estado realizado em 2020, o conjunto está avaliado em R$ 600 milhões.

O secretário de Planejamento, Governança e Gestão, Claudio Gastal, estima que o início da operação de revitalização leve três anos. Há certeza de operação plena em um trecho, já repassado à Embarcadero em licitação pelo período de cinco anos.

O espaço fica entre entre a Usina do Gasômetro e o Armazém A7 do Cais Mauá.

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

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