Foto: Divulgação

O Rio Grande do Sul se consolida como uma das localidades com maior concentração de lojas de medicamentos do planeta. Com cerca de 5,7 mil farmácias, uma é adicionada a esse número a cada cinco dias, em média. Fatores como maior proporção de idosos, acesso relativamente mais fácil a serviços de diagnóstico e impacto de doenças sazonais deixam os gaúchos ainda acima da média brasileira de drogarias por habitantes.

Nos últimos cinco anos, mesmo em um mercado já saturado, a quantidade de estabelecimentos cresceu 6% no Rio Grande do Sul de acordo com registros do Conselho Regional de Farmácia (CRF/RS). Os gaúchos contam com 50 farmácias ou drogarias para cada grupo de cem mil habitantes, pouco acima da cifra nacional de 42 estabelecimentos e muito além das taxas vistas nos países da OCDE, a organização que reúne algumas das principais economias do mundo.

O levantamento Saúde em Resumo 2021: Farmacêuticos e Farmácias, produzido pela entidade com uma seleção de 27 países associados, indica que somente a Grécia (88) conta com uma proporção mais elevada do que o Rio Grande do Sul. A média geral dos filiados ao organismo internacional é de 28 por cem mil.

O Brasil tem uma estrutura de distribuição de remédios mais alicerçada nas farmácias e drogarias de varejo tradicional e passa por um processo de envelhecimento da população. Esse fenômeno é particularmente intenso em solo gaúcho, onde o número de pessoas acima de 60 anos disparou na última década.

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