Nos primeiros três meses de 2023, a Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul já contabilizou 20 surtos da Síndrome Mão-Pé-Boca. O número já é quase 50% do registrado em todo o ano passado, quando foram registrados 68 surtos. De acordo com o governo do Estado, o surto é considerado quando são diagnosticados mais de três casos no mesmo lugar.
Neste início de ano, foram registrados 210 casos da doença em 15 municípios. A maioria dos surtos foram em creches.
Segundo a Vigilância em Saúde, a síndrome mão-pé-boca (SMPB), também chamada de doença mão-pé- boca, é uma infecção viral contagiosa, muito comum em crianças menores de 5 anos, caracterizada por pequenas feridas avermelhadas na cavidade oral, mãos e nos pés.
A transmissão é fecal-oral, ou seja, ocorre mediante contato com pessoas, fezes, saliva, secreções, objetos ou alimentos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. Dessa forma, a higiene das mãos deve ser intensificada mesmo após melhora dos sintomas. Os profissionais de escolas de Educação Infantil precisam reforçar a atenção nas rotinas de troca de fraldas.
Entre os sintomas estão febre alta, manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro, na boca, amígdalas e faringe.