O arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler conversou com jornalistas dos principais veículos de comunicação, de Porto Alegre na Cúria Metropolitana onde a RDCTV esteve presente, para abordar o tema Sínodo dos Bispos para a Amazônia no encontro “II Diálogos da Igreja católica com a Mídia”.

A palavra “sínodo” deriva dos termos gregos “syn” (que significa com, em conjunto) y “odos” (que significa caminho), expressando a ideia de caminhar juntos. O Sínodo dos Bispos pode ser definido, em termos gerais, como uma assembleia de Bispos que representa o episcopado de todo o mundo e tem como tarefa ajudar o Papa no governo da Igreja, com o seu conselho, para procurar soluções pastorais que tenham validade e aplicação universal.

Esta instituição permanente nasceu como resposta aos anseios dos padres do II Concílio do Vaticano, como forma de manter vivo o espírito de colegialidade nascido na experiência conciliar. Apesar de ser uma instituição de caráter permanente, as funções e a colaboração concreta do Sínodo não têm esse caráter: ele reúne-se e atua apenas quando o Papa considera necessário e oportuno consultar o episcopado. A finalidade de cada assembleia sinodal é a de viver uma experiência de colegialidade entre o episcopado e o Papa.

Neste ano o Sínodo dos Bispos para a Amazônia ocorre do dia 6 a 27 de outubro no Vaticano. A Assembleia foi convocada pelo Papa Francisco, terá como tema “Novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral” e examinará questões importantes para “cada pessoa que habita neste planeta”, como afirma o Papa. O objetivo principal será identificar novos caminhos para a evangelização na região, com olhar especial para os indígenas.

Participarão do Sínodo bispos de 9 países que integram a Pan-amazônia. O Brasil terá a maior delegação entre os participantes, sendo 58 bispos da região amazônica, além de outros nomes na cúpula do encontro como o cardeal brasileiro dom Claudio Hummes que é o relator geral do sínodo. O pontífice convidou cientistas, nomes ligados à Organização das Nações Unidas (ONU), representantes de igrejas evangélicas, de ONGs e povos indígenas A previsão é de mais de 250 participantes.

Foto: Nelson Pereira / Divulgação

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