Foto: Visual Science / Divulgação

Foi confirmado neste domingo (6), a circulação da subvariante BQ.1 da covid-19 no Rio Grande do Sul. Por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) e a equipe de vigilância genômica da Secretaria Estadual da Saúde (SES), foi identificada a presença da mutação através de sequenciamento genômico ainda na sexta-feira (4), e divulgada no final de semana.

A amostra foi coletada em 26 de outubro de um morador da Região Metropolitana internado na Capital para tratar uma síndrome respiratória aguda grave. A vigilância genômica está sendo intensificada para compreender melhor a dinâmica de transmissão dessa variante na região, conforme o governo estadual.

 

Classificada como uma sublinhagem da variante Ômicron, a BQ.1 tem mostrado uma elevada capacidade de transmissão comparada a outras linhagens do coronavírus em circulação atualmente no Brasil e vem sendo relacionada a novas ondas de covid-19 em diversos países da Europa e América do Norte.

 

— Para não dar chance ao vírus, vamos cuidar da nossa saúde e dos outros. A covid-19 ainda não acabou. A diminuição de casos graves e hospitalizações que observamos nos últimos meses é o reflexo direto da vacinação da maior parte da população. No entanto, a diminuição do número de pessoas com as doses de reforço em dia pode levar ao aumento de casos graves. São mais de 3 milhões de pessoas com a dose de reforço em atraso — afirma a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

 

Conforme o coordenador da Vigilância Genômica no Cevs, Richard Steiner Salvato, a descoberta reforça a importância de completar todas as doses de vacina:

— A variante BQ.1 tem apresentado uma capacidade de transmissão que preocupa as autoridades de saúde de diferentes países. Essa variante tem sido relacionada ao aumento dos números de novos casos em diferentes regiões. A principal preocupação é em relação àquela parcela da população que está em atraso ou não fez as doses de reforço da vacina contra covid-19, pois esses indivíduos estão mais suscetíveis a contrair a doença, mas também terem uma apresentação mais grave da doença quando não têm a imunização adequada.

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