Entre os decretos que o governo do Estado apresentou para o enfrentamento do coronavírus, está a limitação de compras no supermercado. “Estamos determinando a restrição ao comércio de itens essenciais por consumidor e a não alteração no preço dos produtos. O Procon estará fiscalizando”, disse o governador do estado, Eduardo Leite, em coletiva de imprensa.
Em caso de baixas dos estoques, o decreto garante a possibilidade dos supermercados fazerem restrições, uma decisão que cabe a cada empresa. Mesmo assim, o Brasil é um dos maiores fornecedores de alimentos do mundo, o que torna a situação do país diferente de outros países, como em alguns lugares da Europa. “Podem haver faltas pontuais de um ou outro item, ou de alguma marca, mas a população não ficará desabastecida”, garante a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas).
A entidade também tomou uma série de providências e mudanças de processos, produzindo cartilhas com orientações tanto para empresas – que estão, por exemplo, priorizando a venda de produtos pré-embalados pelas indústrias – quanto para minimizar os riscos aos consumidores, por meio de cuidados redobrados com higienização, uso de álcool gel e reorganização do mix de produtos com foco no autosserviço, evitando filas e sobrecarga nos balcões de atendimento.
Presidente da AGAS, Antônio Cesa Longo, comenta sobre a situação dos supermercados gaúchos
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