Foto: Agência Brasil/ Divulgação

O ano de 2023 iniciou com a criação de 83.297 postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com o Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged do Ministério do Trabalho e Emprego. Em janeiro, o país registrou 1.874.226 admissões e 1.790.929 desligamento0s no mês, tendo saldo positivo em 16 das 27 Unidades da Federação e em quatro dos cinco grandes grupos de atividade econômica. Os dados foram divulgados hoje (9) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante coletiva realizada em Brasília (DF).

Conforme o relatório do Caged, o maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, que teve um saldo de 40.686 postos formais de trabalho, com destaque para os setores da Administração Pública, Defesa e Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais, que apresentou o maior saldo (+19.463). Em seguida veio a Construção Civil, com saldo positivo de 38.695 postos formais de trabalho e a Indústria, que teve saldo positivo de 34.023 postos no mês, com destaque para os setores de processamento industrial do fumo (1.805), fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não especificados (1.443) e fabricação de calçados de couro (1.433).

O setor de Comércio foi o único com resultado negativo no mês de janeiro, com (-53.524) postos de trabalho, com maior impacto no comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (-19.721), no comércio de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados (-13.478) e comércio varejista de calçados (-8.202).

Os dados do Novo Caged revelam ainda que salário médio real de admissão no mês alcançou R$ 2.012,76, enquanto o salário médio real de desligamento foi de R$ 2.034,98. Em janeiro de 2022, esses valores eram R$ 2021,49 e R$1.977,89 respectivamente. O salário médio de admissão dos homens chegou a R$ 2.096,25, enquanto o das mulheres alcançou R$ 1887,60.

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