Foi no encontro da Federasul (Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul), no dia 19 de outubro do ano passado, que o então candidato à reeleição Eduardo Leite assinou uma declaração de compromisso afirmando que, caso eleito, não pedagiaria a ERS-118. No entanto, o Governo retomou os estudos para a cobrança. Uma das possibilidade é o sistema Free Flow, em que não é construída uma praça para o pagamento.

 

Documento foi assinado pelos candidatos Eduardo Leite e Onyx Lorenzoni. Foto: Reprodução

A possibilidade de cobrança do pedágio foi assumida pelo governador ontem (8), em uma entrevista coletiva concedida antes de um novo evento da Federasul. “Não haverá praças de pedágio na ERS-118, isso é um compromisso que já estabelecemos”, afirmou Leite. No entanto, o documento prosposto pelo “Movimento ERS-118 Sem Pedágio” e assinado pelo então candidato, encerra com a afirmação de não pedagiamento, não apenas a não colocação de um posto para a cobrança.

O texto assinado durante a eleição destaca o impacto negativo que a cobrança na rodovia poderá gerar, afastando investimentos da região, além de impactar nos custos de alimentos, transportes, produtos e serviços. Outra preocupação é com a transferência do tráfego para o interior dos municípios, para evitar o pagamento por parte dos motoristas.

O sistema Free Flow, indicado como alternativa pelo Piratini, pode funcionar de duas maneiras: com a instalação de uma TAG instalada no para-brisa, ou pela leitura das placas do veículos. O sistema funciona por meio de pórticos que identificam, classificam os veículos e cobram a tarifa eletronicamente, conforme o tipo e o número de eixos.

Eduardo Leite assinou documento em encontro da Federasul. Foto: ERS Sem Pedágio/Divulgação

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