O ex-ministro e advogado Eliseu Padilha será velado amanhã (15) no Palácio Piratini. A despedida está marcada das 10h às 17h e será aberta ao público. Após, o corpo do político será encaminhado ao Ângelus Memorial e Crematório, em uma cerimônia restrita aos familiares. Eliseu faleceu na noite de ontem, aos 77 anos. Ele estava internado no Hospital Moinhos de Vento em Porto Alegre, onde lutava contra um câncer no estômago.
Padilha deixa sua esposa, Simone Carmargo e seis filhos: Christiane, Aline, Robinson, Taoana, Tales e Elena, além dos cinco netos, Catherine, Victor, Letícia, Gabriella e Rafael. Eliseu também deixa o irmão João Padilha.
Eliseu Lemos Padilha nasceu em Canela, em no dia 23 de dezembro de 1945. Formado em Direito pela Universidade do Sinos, filiou-se ao MDB em 1966, ainda nos primeiros anos da ditadura. Em 1988, foi eleito prefeito de Tramandaí. Nas eleições de 1994, conquistou uma cadeira na Câmara dos Deputados, sendo eleito outras três vezes seguidas, chegando a ser o deputado federal mais votado do Rio Grande do Sul. Na Câmara, ocupou a presidência da Comissão de Constituição e Justiça
No primeiro ano do governo Antônio Britto no Rio Grande do Sul, em 1995, foi Secretário dos Negócios do Trabalho, Cidadania e Assistência Social. Já em 1997, assumiu como Ministro dos Transportes, convidado por Fernando Henrique Cardoso. Padilha também foi Ministro Chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República em 2015, durante o governo Dilma. Já durante a gestão de Michel Temer, foi ministro do Trabalho e Chefe da Casa Civil.
Nos últimos anos, Padilha estava se dedicando às funções de advogado e empresário.
O governador Eduardo Leite decretou luto oficial de três dias. “Padilha foi um líder político habilidoso e muito dedicado ao Estado e ao Brasil. Lamento profundamente o seu falecimento e presto minha solidariedade a sua família e amigos”, afirmou o governador.