Ministro ainda negou a possibilidade de volta da CPMF. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está confiante em relação à proposta para substituir o teto de gastos. Em evento hoje(13), o petista afirmou que a equipe econômica está segura da consistência do novo arcabouço fiscal que está sendo elaborado. Ele espera apresentar o projeto ainda nesta semana ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes, a ideia é detalhar a proposta com o o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin. “Assim teremos tempo de dar ao Ministério do Planejamento condições de começar a elaborar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias)”, afirmou.

O ministro também falou sobre a reforma tributária, afirmando que será por meio dela que o o governo buscará “justiça tributária, simplificação, transparência e agenda de desenvolvimento”, de forma a propiciar “maior desenvolvimento” para o país. Haddad espera que a proposta seja apreciada pela Câmara entre junho e julho e que até outubro seja votada no Senado. Ela ainda defendeu a reforma como uma maneira de garantir uma carga fiscal estável.

Para Haddad, a reforma trará um choque de eficiência à economia brasileira. “Não é possível estimar neste momento, de tão grande que será. Fala-se de algo entre 10% e 20% de choque do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país).”

Respondendo a perguntas feitas pela plateia, o ministro também rechaçou a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). “Não está no nosso radar, nem nos planos da área econômica. Falo em nome da Fazenda, do Planejamento e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Não está na mesa de ninguém essa possibilidade no Brasil.”

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