Aos descrentes

Apesar da pandemia e da estiagem, a economia gaúcha reagiu e o Produto Interno Bruto (PIB) registrou crescimento de 5,5% no primeiro trimestre de 2021, em relação ao ano anterior. Após quedas abruptas no ano passado, o indicador recuperou o nível. Os dados foram apresentados, ontem, pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão.

O bom desempenho foi puxado pela agropecuária, que cresceu 42,2% no primeiro trimestre deste ano, em relação a 2020. A maior contribuição foi do cultivo da soja com 74%.

Se não estivéssemos em meio a uma trágica pandemia, lamentando a perda de tantas vidas, o Rio Grande do Sul deveria, hoje, festejar, talvez, com feriado.

 

Dificuldades e coragem

Os pessimistas, que usam discursos para dizer que tudo anda sempre mal, tiveram uma resposta, que veio com trabalho, persistência, aplicaçãoabnegaçãoempenhoesforço e tenacidade.

A característica empreendedora do Rio Grande do Sul levou a um desempenho exemplar. Foram reabertos empregos, garantidos salários e promovido o desenvolvimento.

O Rio Grande do Sul enfrentou um período difícil, mas o medo deu lugar à reinvenção. O derrotismo foi suplantado pela criatividade. Vemos a esperada luz no fundo do túnel. O resultado, anunciado ontem, é a porta que se abre, a perspectiva que se descortina de desempenho melhor ainda para o próximo trimestre.

 

Muito dinheiro

O auxílio emergencial, repassado entre 2020 e este ano, beneficiou trabalhadores sem renda formal. Porém, 54 bilhões e 700 milhões de reais foram pagos indevidamente a pessoas que não preenchiam os requisitos. É a principal conclusão da fiscalização do Tribunal de Contas da União, apresentada ontem em audiência pública da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

O governo precisa fazer uso de cruzamentos de informações e cobrar.

 

Apito final

O plenário virtual se prolongou por todo o dia de ontem até surgir a decisão de que o Supremo Tribunal admite a realização da Copa da América no Brasil. Agora, é bola ao centro.

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