O ano de 2023 iniciou com uma forte estiagem em todo o estado. Racionamento de água, secas e níveis abaixo do normal em rios, mostraram um problema urgente que boa parte dos municípios enfrentou e ainda enfrenta. De acordo com o monitor da estiagem, feito pelo governo do RS, 441 municípios decretaram situação de emergência.
Porém, a estiagem é um problema recorrente no Rio Grande do Sul. Em 2022 o PIB (Produto Interno Bruto) do estado fechou com queda de 5,1% justamente devido à seca. Os três grandes segmentos que compõe a economia são: Agropecuária Indústria e Serviços.
A Agropecuária caiu 45,6% em 2022. Os outros dois grandes segmentos sustentaram altas no acumulado do ano, a Indústria (+2,2%) e os Serviços (+3,7%). Estes números são compostos por diversos segmentos que integram estes três grandes pontos da economia gaúcha.
Com queda, a Agropecuária foi puxada pelas reduções na produção de Soja (-54,3%), Milho (-31,6%), Fumo (-14,6%) e Arroz (-9,7%), principalmente. Uma cultura que teve resultado positivo em 2022 foi o Trigo, que apresentou alta de 49,0% na quantidade produzida.
Construção (+5,8%), Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (+5,6%), Indústria extrativa mineral (+3,4%) e Indústria de Transformação (+0,7%) apresentaram alta no ano passado, com destaques em termos percentuais para os segmentos citados anteriormente.
Também em alta, o setor dos Serviços também teve resultado positivo. Serviços de informação (+8,7%), Outros Serviços (+8,2%) e o Comércio (+5,3%), enquanto Administração, educação e saúde públicas teve o único resultado negativo do segmento (-0,6%).
O resultado do PIB gaúcho foi divulgado pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), e contou com a participação da titular da SPGG, Danielle Calazans, e dos técnicos do departamento.