Secretária da Educação disse que falta de vagas é problema nacional. Foto: Cristina Beck/CMPA

A dificuldade é enfrentada por milhares da famílias da Capital. Atualmente, Porto Alegre tem um déficit de 6 mil vagas na educação infantil para crianças de 0 a 3 anos. O problema foi pauta da reunião de ontem (21) da Comissão de Economia e Finanças (Cefor) da Câmara Municipal.

“É importante que os vereadores saibam o que está sendo feito para resolver o problema, pois hoje há 1,7 mil vagas judicializadas, que geram um custo até maior que o de alunos da rede municipal ou conveniada”, comentou ereadora Mari Pimentel (Novo), presidente da (Cefor), que conduziu a reunião.

“É importante que os vereadores saibam o que está sendo feito para resolver o problema, pois hoje há 1,7 mil vagas judicializadas, que geram um custo até maior que o de alunos da rede municipal ou conveniada0”, completou Mari, que defende, que uma alternativas para agilizar a redução do déficit seria ampliar as parcerias entre Prefeitura e as escolas e creches conveniadas.

A titular da Secretaria Municipal de Educação (Smed), Sônia da Rosa, participou da reunião e afirmou que o município gastou R$ 220 milhões com a educação infantil em 2022, incluindo a rede própria e as conveniadas. Ela prometeu ainda a abertura de 1,5 mil vagas com a conclusão de reformas em cinco escolas, num convênio firmado com a Unesco. “Infelizmente, o problema de falta de vagas para educação infantil é nacional, num contexto que envolve fatores sociais e econômicos, além do próprio fator educação.”

Já o secretário-adjunto da Smed, Mário de Lima, argumentou que para zera o déficit é necessário o aporte de mais R$ 84 milhões, além dos R$ 220 milhões já investidos anualmente. Lima também defendeu a implantação de parcerias público-privadas (PPPs) como forma de acelerar a criação de vagas.

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