Trabalhadores foram resgatados em lavouras de arroz. Foto: Polícia Federal/ Divulgação

O governo do Estado informou que equipes da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) e também da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos serão enviadas hoje (13) a Uruguaina para acompanhar os desdobramentos da ação que libertou 56 trabalhadores de condições análogas à escravidão no município na última sexta-feira. Ainda conforme o Piratini, a Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae) foi acionada a partir da articulação de grupo de trabalho criado por ordem de serviço do governador Eduardo Leite, após o caso ocorrido em Bento Gonçalves.

Segundo a SJCDH, foi feito um atendimento inicial para o acolhimento dos resgatados, quando foi confirmado que todos os trabalhadores são da região. Desta maneira, eles puderam retornar para suas casas, sem a necessidade de abrigo temporário. “Estamos articulados para proporcionar que as vítimas de todos os episódios de exploração do trabalho sejam acolhidas da melhor maneira possível”, assegura o titular da SJCDH, Mateus Wesp.

Já a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional informou que está trabalhando com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e ao Ministério Público do Trabalho (MPT) no sentido de garantir que os trabalhadores resgatados recebam os valores a que têm direito como o seguro-desemprego e as verbas rescisórias completas. “É uma obsessão da nossa secretaria oferecer a qualificação profissional e a reinserção no mercado de trabalho a estes e a todos os trabalhadores gaúchos que precisarem se qualificar, visando novos postos de trabalho”, afirma o titular da STDP, Gilmar Sossella.

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