Já o vereador Reginaldo Pujol, representando a Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre, ressaltou o valor histórico do Mercado. “Não vejo nossa capital sem a existência deste estabelecimento e sem a convivência que aqui ele estabelece”, afirma.

História – O prédio histórico do Mercado Público é um dos símbolos de Porto Alegre. A cada dia, cerca de 100 mil pessoas percorrem seus corredores centenários, por onde se espalham 106 estabelecimentos comerciais que oferecem uma grande amostra da economia popular da Capital: peixes, carnes nobres, frutas, verduras, ervas e especiarias, grãos, alimentos orgânicos, artesanatos, artigos religiosos e decorativos – além de restaurantes, cafés, lancherias e outras opções de gastronomia. Ao mesmo tempo, o prédio em estilo neoclássico é uma referência visual para todos os porto-alegrenses, que apreciam em sua arquitetura um pedaço da trajetória da cidade.

Ali está a influência do engenheiro Frederico Heydtmann, autor de projetos na colônia de Santa Cruz do Sul e em Cachoeira do Sul – e que mais tarde assinaria também o projeto do prédio da Beneficência Portuguesa, em Porto Alegre. Ali estão também as marcas, nem sempre visíveis, dos incêndios de 1912 (que destruiu os chalés internos), de 1976, de 1979 e de 2013 (que atingiu o segundo pavimento), além da histórica enchente de 1941. E ali está, entalhada no chão, uma mandala com sete chaves, que representa os caminhos e encruzilhadas da vida, além das cores, os cheiros e os sons de uma cidade que sempre soube superar suas adversidades.

A coordenação do Mercado Público é feita pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE). As bancas ficam abertas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 19h30, e aos sábados, das 7h30 às 18h30. Os restaurantes funcionam até as 22h.

 

Reportagem: Letícia Santana e Andreas Müller/ PMPA

Foto: PMPA

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