A prefeitura, por meio da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), autorizou a empresa Grin, startup de micromobilidade urbana, a iniciar um projeto piloto para o serviço privado de compartilhamento de patinetes elétricos por meio de solução tecnológica, pelo período de 90 dias a partir deste sábado, 16. O custo será de R$3,00 para o desbloqueio e primeiro minuto e R$ 0,50 centavos por minuto rodado. Para experimentar a plataforma, a primeira corrida de até 10 minutos será gratuita. O horário de funcionamento é das 7h às 22h.
O cadastro, pagamento e liberação dos patinetes, restritos a maiores de 18 anos, serão realizados por meio do aplicativo da Grin, disponível nas plataformas App Store e Google Play, que mostrará os locais conveniados com o comércio local, em áreas privadas, para a retirada ou entrega dos equipamentos disponíveis para a população nos bairros Moinhos de Vento, Rio Branco, Cidade Baixa e Bom Fim. “A proposta deste tipo de transporte que vai ser testado em Porto Alegre é uma tendência mundial para a microacessibilidade das cidades”, diz Fábio Berwanger Juliano, diretor de Operações da EPTC. A iniciativa é baseada no Decreto Municipal nº 19.701, de 15 de março de 2017, que possibilita ao poder público o teste de novas tecnologias que contribuam para soluções inovadoras para cidade.
Para a segurança, é recomendado que os clientes façam uso de capacete e que mantenham sempre as duas mãos no guidão e os dois pés dentro do patinete. Para a viabilização do serviço e organização da cidade, é importante a devolução correta dos veículos nas estações. A empresa monitora os patinetes em tempo real e conta com uma equipe local para realizar o processo de coleta, recarga e recolocação diária nas estações. A locação também pode ser realizada por meio do aplicativo de entregas Rappi, opção criada a partir de uma parceria estratégica entre as duas empresas.
Os patinetes observam as mesmas regras atuais para as bicicletas. Podem transitar em ciclovias e ciclofaixas (até o limite de 20 km/h) e, se necessário, nas calçadas (neste caso, o limite é de 6 km/h), respeitando sempre a prioridade total aos pedestres e observando o que determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O usuários da plataforma também contam com cobertura do seguro de acidentes pessoais da seguradora HDI para eventuais acidentes durante o passeio.
Reportagem: Gustavo Roth/ Prefeitura de Porto Alegre
Foto: Grin/Divulgação EPTC PMPA
Compartilhe essa notícia: