Conhecido por ser (entre tantas outras coisas) um excelente crítico do cinema, Rubens colecionou amigos e fãs durante sua trajetória. Como jornalista, passou pelos grandes veículos do Brasil como Rede Globo, SBT e Grupo Record. A sala foi feita pelas mãos de profissionais que tinham enorme admiração por Rubens e leva seu nome em uma placa dourada bem acima da porta de entrada.
Rubinho, como era conhecido entre amigos e familiares, colecionou caderninhos com anotações sobre filmes desde muito cedo e atingiu a marca de mais de 50 mil longas e curtas metragens. A diretora do Museu, Daniela Schmitt, falou sobre as colaborações de Rubens, doações de livros e idéias juntamente com Marcos Santuário, que foram aproveitadas pelo Museu. “Em homenagem ao Rubens, essa sala que é um espaço cultural do museu, que é um espaço de trocas, de ideias, trazer palestras e cursos para cá, porque precisamos disso, a gente tem muito para compartilhar com todos.” disse a diretora do Museu.
Rubens partiu em 19 de Junho, curiosamente no dia do cinema brasileiro. Após cair de uma escada rolante e sofrer um desmaio, foi internado em estado grave em um hospital em São Paulo e após um mês internado na UTI, o cineasta não resistiu as fraturas decorrentes da queda.
O curador Marcos Santuário se emocionou ao relembrar a trajetória dele e do amigo. “Tem momentos na vida da gente que faltam palavras e sobram emoções. Eu sou muito orgulhoso de ter compartilhado momentos tão intensos e maravilhoso com Rubens, que tá recebendo essa homenagem mais que merecida, que vai ficar ai para sempre. E museu é isso, museu é memória”
A sala Rubens Ewald Filho contém fotos do crítico em momentos marcantes com as figuras icônicas do Festival de Cinema de Gramado e também algumas das obras escritas por ele. Apesar de ser um espaço pequeno, o lugar é extremamente bonito e aconchegante e o projetor passava imagens de Rubens com saúde, alegre e expressivo como sempre foi.
Foto: Giovanna Kops / RDCTV