Acontece nestas segunda e terça (06 e 07) o ciclo de filmes “Deslocamento, memórias e identidades afrodiaspóricas”, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. As exibições acontecem na Sala Redenção, Avenida Paulo Gama, 110, e têm a entrada gratuita.
A mostra é parte das atividades da UFRGS no mês em que se comemora o Dia da África (25 de maio). As películas falam sobre a interação cultural e social vivida nos deslocamentos de africanos pelo mundo, trabalhando seu sentimentos de identidade e as condições em que vivem.
Confira os filmes e horários:
Do outro lado do Atlântico. Dir. Daniele Ellery e Márcio Câmara, 2017 (Brasil), 90min. Livre.
06/05 – 9h30*, 10/05 – 19h
Gravado parcialmente em Cabo Verde, o documentário registra depoimentos de cabo-verdianos que viveram ou vivem no Brasil, em sua maior parte como estudantes. Os entrevistados revelam suas impressões acerca do modo de ser dos brasileiros, os pontos de convergência e de divergência cultural entre os respectivos países.
Cartas para Angola. Dir. Coraci Ruiz e Julio Matos, 2011 (Brasil), 75min. Livre.
06/05 – 14h*, 09/05 –19h
Através de cartas trocadas, sete duplas de interlocutores de origem brasileira, angolana e portuguesa compartilham afetos, histórias e memórias construídas nos dois lados do Oceano Atlântico.
As cores da serpente. Dir. Juca Badaró, 2019 (Angola/Brasil), 70min. Livre.
06/05 – 19h, 09/05 – 16h30,
O documentário registra a história do Coletivo Murais da Leba, a maior intervenção de grafite da África, com o objetivo de abordar a motivação dos artistas. A Serra da Leba tem um histórico de 30 anos em guerra e, para se relacionar com o passado, alguns artistas angolanos pintam mais de seis mil metros quadrados dos paredões que envolvem a região.
Alda e Maria, por aqui tudo bem. Dir. Maria Esperança Pascoal, 2011 (Portugal), 94min. Legendado. Classific. 12 anos.
06/05 – 16h, 08/05 – 16h30
No verão de 1980, duas jovens angolanas emigram para Lisboa para escapar da guerra civil que divide o seu país. Em meio ao isolamento e à incerteza, ambas procuram encontrar os meios para sobreviver em uma cidade onde tudo lhes parece difícil.
Barcelona ou a morte. Dir. Idrissa Guiro, 2007 (Senegal), 49min. Legendado. Classific. 14 anos.
07/05 – 16h30
Documentário ambientado nos subúrbios de Dakar, capital do Senegal, onde diversas pessoas sonham em partir, a qualquer custo, para Barcelona. Um pescador, privado de seu ganha-pão pela globalização, é empurrado ao perigoso negócio do transporte de clandestinos para a Espanha, porta de entrada do continente europeu.
Sotigui Kouyaté, um griot no Brasil. Dir. Alexandre Handfest, 2014 (Brasil), 57 min. Legendado. Livre.
07/05 – 19h, 10/05 – 16h30
O documentário, dirigido por Alexandre Handfest, traz o ator, diretor e griot africano, que trabalhou com Peter Brook, falando da missão de passar adiante seus conhecimentos, a memória do continente e da importância da escuta para arte, comunicação e vida.
*Com informações de Sala Redenção
Foto: Rochele Zandavalli/UFRGS – Arquivo