Custos menores

Muitos candidatos contrataram iniciantes na área de marketing porque o dinheiro anda curto. Profissionais experientes ficaram fora de campanhas por não aceitarem as propostas e rebateram, dizendo não há nada mais caro do que perder.

Como sempre

Na propaganda eleitoral de rádio e TV, que começou  hoje, veremos candidatos perdendo a voz de tanto repetirem promessas vagas.

Poucos se contêm

Em Guerra e Paz, de Leon Tolstoi, o príncipe Kutuzov diz para si mesmo: “Só podemos perder se tomarmos a ofensiva. A paciência e o tempo são meus guerreiros.”

Na campanha eleitoral, há poucos candidatos dispostos a seguir o conselho.

Equívoco persiste

De Norte a Sul, de Leste a Oeste do País, persiste a ideia de que o Estado é produtor único e infinito de recursos a quem pobres e ricos podem recorrer para resolver seus problemas. No fundo, o Estado não pode dar nada a ninguém o que não tenha antes tirado de outro.

Alto risco

A Justiça Eleitoral teme que muitos votos se percam na areia movediça das notícias falsas que circulam pelas redes sociais. Por isso, recomenda o remédio da cautela para as mensagens recebidas.

Jogo de cena

Como em todas as campanhas eleitorais, os candidatos brigões acabam se entendendo.

Insistem

Pesquisas eleitorais de institutos que, na maioria das vezes erram as previsões, equivalem a uma nota de 3 reais. Mesmo assim, ainda há quem acredite.

Não adianta só apontar

Foi em 1995 que o Senado criou pela primeira vez uma Comissão Especial das Obras Inacabadas. O relatório final mostrou que 4 mil tinham ficado pela metade, com desperdício avaliado em 10 bilhões. Desde então, surgiram outras comissões com o mesmo propósito e sem resultados efetivos. Gastaram muito dinheiro em passagens, diárias, hospedagens e assessorias. Mais perdas ainda.

Prejuízo em dobro

Outras observações: 1ª) empresas contratadas para construir obras públicas, que foram paralisadas, entraram com ações no Judiciário e obtiveram gordas indenizações; 2ª) é incrível como, em países subdesenvolvidos, desperdício com obras interrompidas e escassez de dinheiro andam de mãos dadas; 3ª) não se tem conhecimento de algum processo aberto para punir  governantes irresponsáveis que jogaram fora o dinheiro público.

Carrossel

Levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada mostrou: cerca de 30 por cento dos nomeados para cargos de direção e assessoramento superior da administração federal, de 1999 a 2017, não completaram o primeiro ano de trabalho.

Sem continuidade, nada anda.

Necessário reconhecer

Seria impensável o enfrentamento à Covid-19 sem o Sistema Único de Saúde, uma das maiores redes públicas do mundo.

Inviável

Os que acreditam ser viável o ensino à distância para todos os alunos projetam uma miragem. Jamais foram aos bairros pobres de cidades do país.

No mesmo buraco

Na segunda semana de outubro de 1995, o presidente Fernando Henrique Cardoso manteve reuniões com governadores que foram a Brasília para expor dificuldades. O que caracterizava a crise era a falta de dinheiro em alguns estados para pagar a folha dos servidores e saldar parcelas de empréstimos obtidos no sistema bancário.

Passados 25 anos, a pergunta é: o que mudou?

Ringue

O jornal El País, de Madri, apontou a questão central do debate de quarta-feira à noite pela TV: “Longe dos modos agressivos do seu chefe, o republicano Mike Pence, candidato a vice, exibiu uma educação refinada desde a primeira intervenção. Isso lhe permitiu se esquivar habilmente das perguntas que não queria, levando assim o debate para o seu terreno. (…) A democrata Kamala Harris, por sua vez, desperdiçou o momento.”

Conversa de sempre

A União Europeia aprovou a política de redução de 60 por cento nas emissões de gases causadores do efeito estufa em sua região, até 2030, na comparação com os níveis de 1990. Ficou faltando esclarecer o principal: como fazer.

Atual

Provérbio oriental: culpe sempre o imperialismo. Se você não souber por quê, ele sabe.

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