Mais de um caminho

Municípios, Estados e União, que se aprofundam em dificuldades, correrão atrás de receitas em 2021. A solução não poderá se restringir ao aumento da arrecadação. A coluna das despesas precisará passar por um filtro rigoroso, a começar pela eliminação de desperdícios. É tarefa na qual os legislativos devem se envolver. Caso contrário, teremos uma pandemia tributária.

Muito simples

O déficit público é financiado pela colocação de papéis do governo no mercado. Significa que o setor privado corta, por vontade própria, o seu investimento em troca de títulos que vão render juros.

Sem praia

Florianópolis ficará fora do roteiro de lazer durante o feriadão. Haverá fiscalização rigorosa para impedir que banhistas permaneçam na areia. Decretos do município e do Estado proíbem aglomerações e mandam aplicar multas de até 1 mil e 250 reais em caso de resistência.

Passo a passo

Os Estados vão ensaiando alternativas. O governador da Bahia, Rui Costa, afirmou ontem que pretende conceder férias coletivas aos professores da rede de ensino em novembro para promover a retomada das aulas presenciais, sem interrupção, entre dezembro e janeiro.

Não se esperava

A segunda onda da Covid-19 provoca quedas no mercado financeiro e leva a novas internações das Bolsas de Valores de todo o mundo nas Unidades de Tratamento Intensivo.

É um sonho

O Brasil tem a chance de saltar da oitava economia convencional no ranking mundial, medida pelo Produto Interno Bruto poluidor, para a primeira economia verde do planeta, com base em indicadores como inclusão, biodiversidade e sustentabilidade. Dependerá da condução dos governos.

Saiu de cena

O líder do governo, deputado federal Ricardo Barros, levou um jato de água fria e desistiu da ideia do plebiscito sobre a nova Constituição. Recolheu-se ao silêncio que não deveria ter rompido. Iniciativas no mesmo sentido, realizadas em outros países, concentraram mais privilégios para os que estavam no poder.

Reta final

Até o dia 10 de novembro, prosseguirá a capacitação de 2 milhões de mesários no país. O curso pelo Portal de Educação a Distância do Tribunal Superior Eleitoral se iniciou a 1º de setembro. Foram feitos em torno de 400 mil acessos a informações sobre a preparação da seção eleitoral, o funcionamento dos equipamentos eletrônicos e os documentos exigidos, entre outras.

Outros tempos

Crônica de campanhas passadas: “As ruas estão tomadas de cartazes, pichações e faixas. Comícios nos bairros e passeatas sem parar. Candidatos invadem casas para tomar café e pedir votos. Salões de clubes têm os fins de semana comprometidos com festas para angariar recursos. Nas praças, o assunto das conversas é a eleição. Bares noturnos estão repletos de cabos eleitorais que aproveitam o movimento para discutir e conseguir mais adesões.”

O que permanece

O jornalista Fernando Pedreira escreveu e este colunista recortou, incluindo no seu arquivo:

“Foi o russo Soljenitzin quem observou: para uma nação, um escritor verdadeiramente grande é como um segundo governo. Muitas vezes até mais forte e mais duradouro do que o outro. Um governo, não certamente em termos de poder físico material, mas no plano da consciência, da educação, da condução e da formação do povo e do país no caminho da sua história. Hitler durou pouco, Goethe e Lutero com certeza vão durar muito mais.”

Grande figura

O cartunista Mauricio de Sousa, na terça-feira, completou 85 anos. Pai de Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali, Franjinha, Xaveco, Anjinho e muitos outros personagens, é um ícone cultural brasileiro de projeção mundial. Tem parcela valiosa de contribuição na leitura de gerações.

Há 90 anos

A 30 de outubro de 1930, o Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul lançou bônus resgatáveis para custear a revolução vitoriosa que levaria Getúlio Vargas à Presidência da República. O entusiasmo fez com que circulassem como dinheiro. O comércio dava 5 por cento de desconto nos preços das mercadorias que eram pagas com os bônus.

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