| Lívia Rossa e Ricardo de Morais |

No dia 28 de outubro de 2020, a RDC TV realizou o debate dos candidatos a prefeito de Porto Alegre. O evento aconteceu no Sheraton Hotel, na Capital gaúcha, em parceria com o Grupo de Líderes Empresariais (LIDE).

Participaram os candidatos Fernanda Melchionna, da coligação “Porto Alegre pede coragem”, Gustavo Paim, da coligação “Porto Alegre pede coragem”, José Fortunati, da coligação “Porto Alegre somos todos nós”, João Derly, do Republicanos, Montserrat Martins, do PV, Nelson Marchezan Jr, da coligação “Mais Porto Alegre”, Rodrigo Maroni, do PROS, Sebastião Melo, da coligação “Estamos juntos Porto Alegre” e Valter Nagelstein, do PSD.

As candidatas Juliana Brizola, da conexão “Porto, Alegre de novo” e Manuela D’Avila, da coligação “Movimento Muda Porto Alegre”, recusaram o convite para participar do debate alegando questões sanitárias. No entanto, a RDC TV ressalta que seguiu todos os protocolos sanitários e de distanciamento previstos pelo município de Porto Alegre e pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Quatro blocos compuseram a noite. No primeiro e no segundo blocos, cada candidato perguntará para outro candidato livremente. A ordem foi definida previamente através de sorteio. No terceiro bloco, cada candidato responderá a uma pergunta formulada por integrantes do Lide. A pergunta foi sorteada na hora do debate. O quarto e último bloco limitou-se às considerações finais de cada candidato.

Confira, na íntegra, a fala de cada candidato.

PRIMEIRO BLOCO

Nelson Marchezan Jr pergunta para Valter Nagelstein:

Implantamos uma evolução na segurança. Vimos como uma questão no município, os demais prefeitos ignoravam o assunto. Em relação a isso, O que pensa sobre a segurança?

Valter Nagelstein responde:

Prefeito tem trazido para si indicadores que não correspondem a nenhum ato que o governo tenha feito. Os programas devem estar articulados com segurança pública. Vejo a segurança com dois pés. A questão da prevenção, desde o planejamento familiar, passando pela questão da educação. Passando pela questão do jovem em contra turno. E a questão depois da estruturação da Secretaria de Segurança Pública concentrando todas as fiscalizações, que eu sugeri e não foi feito.

Nelson Marchezan Jr réplica:

Já existe uma Secretaria de Segurança e nós criamos o escritório de fiscalização. Tínhamos zero de monitoramento de placas em Porto Alegre e hoje todos os pardais fazem isso. Todos os veículos que passam por alguma ocorrência são repassados de forma online para Polícia Civil, Brigada Militar e Polícia Rodoviária Federal.

Valter Nagelstein tréplica:

O governo só comprou software. Quantas delegacias foram reformadas? Qual a articulação com a Polícia Civil? Qual a articulação com a Brigada Militar? Absolutamente nada. Um software é muito pouco.

Valter Nagelstein pergunta para Rodrigo Maroni

Maroni, defensor da causa animal meu amigo, fomos colegas. São mais de 30 anos Porto Alegre, 16 anos de experiência comunista, 16 anos de outros governos, a cidade está boa Maroni? A cidade merece melhorar? O que você acha, mais do mesmo, ou nós podemos regredir pro comunismo aqui?

Rodrigo Maroni responde:

O comunismo começou com o Fortunati era vice do Raul Pontes, que hoje ele quer esconder. Na verdade sempre foi ruim, eu que vivo na cidade desde 1981, não me lembro da cidade ter PROS, que algumas centenas de pessoas nos ouvindo e que possam me contrariar se estiver errado, mas especificamente que eu gostaria de falar das pessoas que não vieram. Primeiro acham que eu e o Marchezan estamos combinados, até isso eu já ouvi , que você estaria financiando minha campanha, mas quero aproveitar e falar que você é um péssimo prefeito e um playboy, e você sabe minha opinião sobre isso. Não votaria em você em nenhuma situação. Eu que estou com 0% nas pesquisas estou aqui para debater.

Valter Nagelstein réplica:

Olha se não fosse o Bolsonaro o Brasil estaria em uma situação muito pior da qual se encontra. A ajuda emergencial fez com que a crise não fosse tão grande e eu vejo uma candidata mentindo dizendo que foi ela que criou os R$ 600, para que foi a Coréia do Norte fez um curso de megalomania com o ditador de lá. Eu quero dizer que Manuela, Luiz Delvair, Júlio Flores, Fernanda Melchionna representam tudo a mesma coisa, o que a de pior na história da humanidade. Deus nos livre em Porto Alegre essa experiência de novo. Cidadão de Porto Alegre, se aperceba disso, agora os outros candidatos, por muitos tenho respeito e carinho, mas é mais do mesmo.

Rodrigo Maroni tréplica:

Eu acho que todos os candidatos são muito ruins Valter, uma eleição… na verdade uma política tem muita gente ruim ta, na minha opinião. Até eu na minha opinião, mas diria o seguinte, eu quero saber da Manuela que deve estar assistindo debaixo das cobertas, o que ela vai justificar para se vitimizar que ela não veio. É as mulheres, é alguém machista, qual é o motivo que ela se esconde nas vésperas de uma eleição, não vir como Bolsonaro fez. A Manuela é o Bolsonaro de Porto Alegre.

José Fortunati pergunta para Gustavo Paim

Trabalhei três anos de forma árdua para fazer o projeto da Orla, fase 1. Foi um ano para buscar o projeto com o arquiteto, mais um ano para buscar recursos e aprovarmos esses recursos no Congresso Nacional e mais um ano de obras.

Gustavo Paim responde:

Quando ingressei na Prefeitura de Porto Alegre nós tivemos algumas dificuldades. O prefeito já tinha dito que não achava a Orla prioridade. E era um projeto da cidade. No início do governo os secretários tiveram dificuldades porque envolvia muitas secretarias. Vieram no meu gabinete pedir para que eu liderasse e pudesse concluir a obra. E eu fiz isso.

José Fortunati réplica:

Quando concluí o governo tínhamos 70% da fase 1 completa. Tínhamos o projeto aprovado da fase 3 juntamente com os recursos também depositados. Fundamental que a gente resgate a história da verdadeira obra. Importante notar que buscamos recursos no valor de 92 milhões de dólares, o que equivale a R$520 milhões. Conseguimos em 2016 em grande acordo o que permitiu que as obras fossem realizadas.

Gustavo Paim tréplica:

No primeiro final de semana a Orla recebeu 60 mil visitantes e isso permitiu que o prefeito, que era muito resistente, fizesse o trecho 3. Queria fazer a concessão do 2 e do 3 juntos. Só que o 3 tinha projeto e parte dos recursos. Eu coordenei o grupo de trabalho e em um ano fizemos toda a validação de mais de quatro mil itens de orçamento, 27 projetos, a licitação, assinatura de contrato e início da obra.

Rodrigo Maroni pergunta para José Fortunati

Fortunati, eu sou um porto-alegrense, e gostaria de saber apenas uma coisa do senhor. A sua esposa vai indicar algum secretário ou ter alguma secretaria ou alguma participação na prefeitura n o ano que vem, se o senhor ganhar?

José Fortunati responde:

Meu caro Maroni, primeiro lugar quero dizer do meu respeito que tenho pelo teu trabalho, sem dúvida nenhuma é um grande defensor dos animais. Mas isso não significa de forma alguma que eu já esteja montando o governo. Não tenho dúvida que temos aqui grandes candidatos e candidatas que merecem todo o nosso respeito. Então para começarmos a montar a estrutura de governo devemos antes vencer as eleições. Seria uma soberba e uma responsabilidade e estou aqui para debater ideias, apresentar propostas e para me apresentar. Primeiro resgatar o meu legado, legado que considero importante com a minha experiência, com tudo que foi feito, com os meus equívocos e acertos e em cima disso, pensar o que será feito no próximo governo, em termos de ideias, mas isso ocorrerá, só se o que povo de Porto Alegre dar a mim e ao Dr. André o direito de coordenarmos a partir de 1 de janeiro de 2021 a prefeitura de porto Alegre.

Rodrigo Maroni réplica:

O senhor deve recordar que sempre tive uma relação muito cordial com o senhor e acho que é uma pessoa muito inteligente, pois lhe conheço desde criança. Por isso posso dizer, como já falei aqui, que o senhor foi vice do Raul Ponte, ou poderia dizer que teve a questão do Basegio, ou mesmo falar da questão de estar no partido do Roberto Jefferson ou que foi reitor de uma Universidade que nunca existiu. Eu apenas gostaria de saber se você indicará sua esposa, ou ela indicará alguém para seu governo no ano que vem? Pois não podemos eleger um prefeito para comandar a cidade, mas sua esposa mandar no governo

José Fortunati tréplica:

Maroni, lamento que tu realmente coloque um debate tão importante, atacando ontem Manuela D’Ávila, não tenho nada com ela, mas atacando uma mulher da forma como fizeste, de forma muito rasteira. Procure trazer para um debate questões que digam respeito para a cidade, não busque mais trazer emoções particulares, talvez dores de cotovelo que te acompanham ao longo do tempo, para tentar tumultuar a disputa.

Sebastião Melo pergunta para Nelson Marchezan Jr

A cidade precisa se reerguer. Se reeleito, quais são suas medidas para reerguer Porto Alegre da crise no pós-pandemia?

Nelson Marchezan Jr responde:

Primeiro, avançar na questão da segurança. Já temos um financiamento garantido para cem câmeras de reconhecimento facial. Já temos o licenciamento digital com duzentos serviços de forma online. Já fizemos licenciamento expresso para investidores cujos projetos serão aprovados em doze meses. Temos a simplificação das pequenas obras, que são 53% dos pedidos de licenciamento em formato auto-declaratório, sem a necessidade de burocracia.

Sebastião Melo réplica:

Vamos trabalhar para manter todas as atividades econômicas que estão aí. Segundo, vamos facilitar a abertura de novos negócios. Vamos também proporcionar um parcelamento das dívidas destes anos referente à IPTU e ISS para aqueles que não puderam pagar. A terceira questão é propor o cancelamento dos próximos aumentos do IPTU. Vamos criar um microcrédito poderoso com fundo garantidor para dar crédito aos pequenos e pequeníssimos negócios.

Nelson Marchezan Jr tréplica:

Uma pauta importante para mim é manter a diminuição da máquina pública que ao longo dos últimos 30 anos só aumentou. A primeira Reforma Previdenciária e a primeira Administrativa que reduziu a máquina pública em total de R$ 140 milhões por ano foi a que nós fizemos.

João Derly pergunta para Fernanda Melchionna

Fernanda, eu tenho acompanhado a suas propostas, e eu vejo que você fala bastante sobre o auxílio emergencial de 600 reais. Eu gostaria de saber como a senhora pretende viabilizar o auxílio?

Fernanda Melchionna responde:

Infelizmente as grandes emissoras de televisão, que são concessões públicas, abriram mão de fazer debate nesta eleição tentar despolitizar um debate que é importante para o futuro da nossa cidade. Sua pergunta é muito importante Derly, porque acabamos de ver um festival de horrores na apresentação. Tem um candidato parado na Guerra Fria que me atacou de uma maneira rasteira. Tenho orgulho de ter sido uma das líderes da oposição que bateu, batalhou e conquistou o auxílio emergencial de R$ 600 reais, porque o Bolsonaro queria R$ 200 reais. O auxílio é um duplo benefício para mulheres chefes de família, foi a emenda do PSOL, que é um partido de uma esquerda renovada e coerente. Quero também te dizer que aqui no município de Porto Alegre, eu estou muito preocupada, porque em janeiro de 2021, o Bolsonaro quer tirar o auxílio emergencial que nunca quis dar. É um problema pra economia municipal. Então nós estamos propondo oito medidas em companhia com a AEU, que significa um aumento arrecadatório de R$ 295 milhões que passam por uma série de medidas para ampliar a arrecadação do município de Porto Alegre e cortar 70% dos cargos de confiança.

João Derly réplica:

Nós entendemos que tende manter um vínculo de necessidade entre o governo e as pessoas, mas queremos dar autonomia para as pessoas. E para isso pensamos em uma proposta semelhante que a sua, que é o favela hold que existe no Rio de Janeiro, onde o lema é: Favelado compra de Favelado, para assim a economia girar dentro das comunidades.

Fernanda Melchionna tréplica:

Eu acho que a situação vai ser muito grave em 2021, nós já perdemos 25 mil postos de trabalho em Porto Alegre, o auxílio emergencial foi um alento e permitiu que milhares de pessoas não ficassem sem renda e além disso, permitiu a economia do comércio local girar. Pesquisas mostram que isso ajudou os bairros mais periféricos, inclusive, que sofrem com a ausência dos serviços públicos.

Fernanda Melchionna pergunta para Montserrat Martins

Sem o SUS a pandemia teria sido muito pior. Qual tua proposta para a saúde em porto alegre?

Montserrat Martins responde:

É uma oportunidade de dizer algo muito importante em saúde. Na condição de médico, muitas vezes atendi pessoas que levavam muito tempo para revelar aspectos da sua saúde por vergonha. Leva tempo para uma relação de confiança médico-paciente. Agentes comunitários de saúde também criam um vínculo que melhora ao longo do tempo. Tratar a saúde como negócio pode gerar uma precarização dos vínculos dos agentes com as famílias onde os profissionais são jogados de um lado para o outro. Há áreas que acho excelente parcerias público-privadas, mas a saúde, não. A saúde deve ser uma área onde o Estado não deve se eximir da sua responsabilidade.

Fernanda Melchionna réplica:

É preciso reverter um conjunto de medidas que foi aplicado neste governo Marchezan. As pessoas estão esperando consultas em especialidades há um ano e meio, nós vimos um processo de terceirização que precarizou a qualidade dos serviços e enquanto o povo dependia do SUS, ele tentou demitir os trabalhadores do Imesf. Vamos fazer três medidas, a primeira criar uma empresa pública para atenção básica. Dois, vamos reverter o processo de terceirização dos postos de saúde para garantir a gestão pública. Três, vamos governar com os profissionais da saúde.

Montserrat Martins tréplica:

Os profissionais do Imesf têm que se encontrar uma forma jurídica para que continuem prestando serviços. Se o Instituto Imesf não é viável juridicamente, deve haver outra forma de preservar essa relação que é benéfica. Assim como também tem que ser preservado o trabalho no Hospital Parque Belém e no Hospital Beneficiência Portuguesa.

Gustavo Paim pergunta para João Derly

Para tirar Porto Alegre da crise defendo um projeto imediato de recuperação econômica. Investir no social, na educação. A economia precisa ir bem. Você concorda com a retomada econômica tem que ser uma prioridade do próximo governo?

João Derly responde:

A retomada econômica é fundamental no pós-pandemia. Nós temos apostado muito nessa retomada através do turismo, pois nós temos vocação na área de turismo em Porto Alegre, como o turismo esportivo cultural, nós vemos muitos festivais sendo feitos por companhias privadas e de ações de pessoas habinegadas que querem fazer com que a cultura na cidade possa se desenvolver e a gente aposta que trazendo eventos tanto culturais quanto esportivos possam trazer potenciais investimentos econômicos para a capital

Gustavo Paim réplica:

Eu concordo, o turismo é fundamental potencializar a retomada econômica. mas antes devemos criar um ambiente favorável aquilo que gere emprego e renda . Porto Alegre é uma cidade muito burocrática, nós precisamos urgente fazer a desburocratização para transformar a cidade na capital da liberdade econômica, e por que eu defendo desde o meu primeiro programa, as cinco medidas urgentes para tirar Porto da crise. Acabar com o Alvará de atividades de risco, cancelar os aumentos abusivos do IPTU comercial e reduzir o ISS para tornar Porto Alegre mais competitiva, inclusive em eventos culturais.

João Derly tréplica:

A gente acredita que com tecnologia nós possamos melhorar os serviços da cidade, desde dos serviços de zeladoria, quanto também a liberação de alvarás para que possa ter mais agilidade onde tem mais baixo risco. E já temos trabalhado com uma empresa startup e ela entende que em seis meses a um ano ela consegue entrega um programa pra cidade de Porto Alegre com aplicativo.

Montserrat Martins pergunta para Sebastião Melo

Todos sabem que nosso sistema de transporte público é caro e ineficiente. Ele é poluidor e o óleo diesel é muito nocivo, provoca doenças respiratórias e alérgicas. Quero saber qual a tua proposta.

Sebastião Melo responde:  

Estamos vivendo uma crise do transporte. Nós temos hoje uma perda dos passageiros, uma passagem R$4,70, o prefeito acabou de assinar um acordo de R$ 36 milhões para botar dinheiro público no sistema, além da Carris. Além disso, você tem altas isenções. Penso que o primeiro feito deva ser repactuar a licitação que está aí. Vamos ter que integrar lotações, talvez juntar linhas deficitárias, Carros menores em carros com menos passageiros.

Não vou botar pedágio em Porto Alegre, nem nas entradas da cidade, muito menos no Centro.

Montserrat Martins réplica:

Já existe uma linha turística do aeromóvel que seria construída pela iniciativa privada, mas não foi aprovado, não sabemos porquê. O transporte público já é subsidiado. A Prefeitura já está dando dinheiro para as empresas de ônibus. Se vamos subsidiar o transporte tem que haver meios para isso e haverá linhas de crédito federais. Quem sabe até uma mudança na matriz de transportes que tem que prever a despoluição do transporte público.

Sebastião Melo tréplica:

Outra questão é o transporte noturno. Cidade tem que voltar a funcionar, a cidade está quebradas e os bares e restaurantes precisam que seu trabalhadores vão até mais tarde.

Portanto, temos que tomar outra decisão que é ter mais linhas noturnas para que esses trabalhadores possam voltar para casa, porque senão eles também não podem manter seus empregos.

SEGUNDO BLOCO

Fernanda Melchionna pergunta para Gustavo Paim

Paim, ontem no debate você falou uma coisa que me chamou atenção em relação a um contrato de 20 milhões pra você assinar, e você recusou e prontamente virou 10 milhões e que tu tinha suspeita que era um contrato que o Nelson queria que você assisnaste e que iria pra outro fim. Queria também registrar que foi aberta uma CPI na câmara comandada pelo Roberto Robaina que agora o ministério público tinha novas dirigências do que o prefeito fake news disse . Queria saber sua opinião?

Gustavo Paim responde:

De fato, no dia 10 de maio de 2019 eu recebi uma ligação de um secretário que estava em São Paulo dizendo que eu tinha que assinar mais de vinte contratos. Fiquei curioso para saber o que era aquilo e pedi para prontamente perguntarem pra PGM. Quando chegou a pergunta para PGM veio a dúvida: “como assim o Prefeito em exercício não sabe se o gabinete do prefeito está cobrando a urgência desses contratos?”. Fiquei  sabendo que era 24 contratos de publicidade de R$ 20 milhões, e o chefe de gabinete do prefeito ficou me cercando a tarde toda para que eu assinasse esses contratos que o Nelson iria voltar. Eu disse que não iria assinar, falei para o Nelson. Então eu vou voltar, porque eu estou há três meses tratando disso. Você [Marchezan] gastou 20 milhões de reais por publicidade em uma única campanha na primeira vez na história de Porto Alegre.

Fernanda Melchionna réplica:

Olha, eu acho muito grave as decisões da CPI, inclusive o banco de talentos iria ser usado para construir uma ligação com os partidos que estavam sendo colocados para dentro da prefeitura. Nós do PSOL temos uma história de enfrentamento com a corrupção, desde o início, com a coerência de Luciana genro e com a minha trajetória na câmara de vereadores eu e pedro Ruas, não só votamos contra o aumento dos salários dos vereadores em 2011, como a justiça nos deu razão e revogou o aumento de 75%. Nós estamos propondo, cortar 70% dos cargos de confiança, também a quebra do sigilo fiscal e bancário do prefeitos e vereadores e também a redução dos salários dos vereadores e prefeito que se igualem ao salário de uma professora.

Gustavo Paim tréplica:

Primeiro ponto, minha chapa é paritária, professora Carmem Santos e eu. Segundo ponto, tens razão Fernanda, eu vi o relatório do Ministério Público e não arquivou o relatório da CPI, muito pelo contrário, disse que já tem expediente o ministério tal…inclusive um testemunho falso daquele que queria me exigiu a assinatura dos contratos. Só pra não perder a oportunidade Fernanda, eu tenho esperança em ti, pois te ouvi falar em esquerda renovada e eu lembro a 20 anos o Valter se apresentando como a nova esquerda como candidato a prefeito e ele evoluiu muito.

José Fortunati pergunta para Sebastião Melo

A avenida Tronco. O que poucos sabem é que o atraso se deu pelos que lá estavam habitando, 1750 famílias que foram retiradas depois de muito diálogo. O que pensas sobre a importante obra que além de viária é social para a cidade?

Sebastião Melo responde:

Todas as obras são necessárias para a cidade. Lamento que o atual prefeito tenha perdido por R$ 285 milhões por ineficiência administrativa. Eu reconheço que essa talvez seja uma das obras mais sociais de todas, porque se acolheu no bônus moradia todas essas famílias e esta obra vai fazer a ligação do extremo-Sul com toda a cidade. Assim como a Severo Dullius que está parada há quatro anos e o dinheiro foi perdido também.

José Fortunati réplica:

Importante lembrar que a avenida Tronco foi planejada por Leonel Brizola e nós aproveitamos a realização da Copa do Mundo para retirarmos da gaveta. Transformaremos aquela via e uma das mais importantes da cidade.

Sebastião Melo tréplica:

A duplicação do Barra Shopping com mais 18 torres que vão sair naquela regão vão ter que duplicar a Wenceslau, no mínimo até a [avenida] Pereira Passos. Vão ter que alargar a Icaraí. Talvez é um dos últimos terrenos daquela qualidade. A região cresce muito com a obra da Tronco.

Gustavo Paim pergunta para João Derly

O que você teria feito de diferente do atual prefeito na condução da pandemia?

João Derly responde:

Primeiro que o diálogo é fundamental para uma boa administração pública para dar o bom exemplo, é o exemplo é saber liderar e ouvir todos os setores, seja ele econômico, social, médicos e seja quem for. Mas tivemos uma administração que governou por decretos, onde os critérios científicos nós não soubemos da onde vieram. No momento que o mundo inteiro estava falando em usar máscaras o secretário municipal de saúde falava que não tinha comprovação científica da sua eficácia. Falar de obra pronta é fácil, mas observamos que os últimos dados que tivemos é que 250 milhões de reais foi solicitado ao governo federal e foi utilizado cerca de 131 milhões e o restante do valor, onde está? Como poderia ser aplicado? Nós temos o problema com o nosso sistema de saúde, onde poderíamos ter fortalecido o sistema para que pudéssemos colher os frutos da saúde com qualidade na cidade

Gustavo Paim réplica:

Sem dúvida. É nos momentos das grandes crises que se sobressai a figura do líder. A liderança pode diminuir as dificuldades ou a ausência de liderança podem agravar as dificuldades. Realmente foi uma condução muito errática, com 70 decretos, muitos deles de madrugada. Foi um abre e fecha, um pode e não pode, uma limitação de horário para um e para outro não. E tudo isso gerou um agravamento das dificuldades em Porto Alegre.

João Derly tréplica:

Entendemos que ninguém tinha lidado ainda com a pandemia, mas a forma que tem de ser levada a cidade tem que ser pelo diálogo, onde economia e saúde não são adversários. Eles devem andar lado a lado. Para isso, com o recurso do Governo Federal, poderia ter sido aplicada a testagem em massa.

Valter Nagelstein pergunta para José Fortunati

No seu governo houve a opção de tirar R$ 300 milhões do DMAE e faltou dinheiro para investimentos. Porque houve aquilo naquele momento?

José Fortunati responde:

Quando se ocupa uma pasta, não se faz isso de forma isolada. Tínhamos contrato de gestão. Reuniões mensais onde todo o secretariado participava. O meu governo foi democrático. Todos os secretários e secretárias participaram de forma muito ativa. Tomamos uma decisão em relação ao Dmae para conseguir concluir o pagamento dos servidores. Caso não fizéssemos isso não pagaríamos os servidores e estaríamos diante de uma greve. Foi esse mal que tentei evitar e evitei.

Valter Nagelstein réplica:

Temos um problema histórico de falta de água, em Belém Novo, na Lomba do Pinheiro, na Restinga. Na gestão do Prefeito Fortunatti e Mello tivemos aumento muito grande das despesas. O alcance de gratificações novas, 39 secretarias municipais e nós queremos trazer algo diferente.  Queremos diminuir essa estrutura valorizando, sim, os servidores.

José Fortunati tréplica:

Nós tomamos decisões muito tranquilas, assumindo. O que foi tirado do Dmae não daria para fazer os investimentos que o Valter está falando. Na verdade, nós economizamos muito. Nós provamos ao Tribunal de Contas quanto nós economizamos em 2015 e 2016.

Nelson Marchezan Jr pergunta para Rodrigo Maroni

Queria saber das tuas propostas na área dos animais?

Rodrigo Maroni responde:

Em relação a seu governo com os animais foi péssimo, você não entregou rações nas ONGS e instituições. Tu tá tentando fugir de apanhar. Para os animais o teu governo foi muito ruim. A secretaria doei ração em 2017 para a Secretaria. Quando eu digo que teu governo foi ruim.

Nelson Marchezan Jr réplica:

A gente avançou porque fez uma contratualização. A gente desestatizou. Fizemos na saúde e na educação.

Rodrigo Maroni tréplica:

Em relação às clínicas dos animais você mal se importou com relação aos equipamentos, raio-x, tomografia nas clínicas veterinárias públicas, daí sou eu que sou chamado para resolver.

Montserrat Martins pergunta para Nelson Marchezan Jr

Em cenário pós-pandemia, entendemos que o turismo é uma área importante. Cerca de oito milhões de turisas vem para Gramado e não param em Porto Alegre porque não têm atrativos aqui. Colocamos propostas em nosso plano como parceria público-privada que construa um teleférico unindo o morro ao Guaíba. Estamos propondo uma linha turística do aeromóvel.

Nelson Marchezan Jr responde:

A linha do aeromóvel é privada e a pessoa apresentou um projeto que está desistindo na pandemia. Concordamos com projeto de estruturas icônicas, por meio de PPs, mas no caso teleférico teríamos dificuldade em desalojar pessoas que moram lá. Estamos com projeto no parque Harmonia e o trecho 2 da Orla do Guaíba.

Montserrat Martins réplica:

O teleférico não significa desalojar ninguém em nosso projeto, apenas aproveitar uma área que o Estado já tem. O aeromóvel visitamos há pouco tempo e disseram que continuam tendo interesse, basta a prefeitura aprovar.

Nelson Marchezan Jr tréplica:

Não é verdade que não temos projeto na área de segurança temos o primeiro no Brasil de financiamento na área de segurança já aprovado de R$ 60 milhões.

Sebastião Melo pergunta para Valter Nagelstein

Qual é sua política para essa área da EPTC?

Valter Nagelstein responde:

O motorista deve ser respeitado, a multa é apenas uma maneira de tirar de motorista, sem justificativa, só pensando em lucrar.

Sebastião Melo réplica:

A EPTC deveria não multar, mas sim fiscalizar e educação e deve unificar a estrutura da eptc na prefeitura e não atrapalhar o trabalhador.

Valter Nagelstein tréplica:

Meu plano é acabar com isso, sabe quando é aplicado em educação no trânsito 250 mil e 20 milhões em multa, então devemos investir na educação no trânsito e focar na civilização.

Rodrigo Maroni pergunta para Montserrat Martins

Acho que debate político é o momento de mostrar a personalidade das pessoas. Tu és psiquiatra. O que tu pensa das pessoas que se escondem no debate?

Montserrat Martins responde:

Meu ponto de vista médico-psiquiátrico é a história popular do copo meio cheio, copo meio vazio. Nós podemos mirar os defeitos das pessoas, mas também podemos olhar o lado das suas capacidades. Tu falou que não acha que não tem ninguém preparado. Nosso programa de governo foi muito bem preparado, inclusive com nossa vice. Nosso programa de bem-estar animal é extremamente interessante.

Rodrigo Maroni réplica:

Eu acho que tu é meio pacatão e te admiro. Acho que é fundamental que o voto está muito mais vinculado à campanha. Nunca vi ninguém votar em proposta. Essa conversa meio molenga faz a população desligar a televisão.

Montserrat Martins tréplica:

Por um lado, é bom, a pessoa ver a verdadeira boa intenção do candidato. Se tem credibilidade, isso é uma coisa positiva. As pessoas se deixarem levar pela passionalidade é uma pena porque não vai nos levar a nada.

João Derly pergunta para Fernanda Melchionna

Que diferencia você das demais candidatas Brizola e Manuela?

Fernanda Melchionna responde:

Eu não deixaria um debate acontecer com a maioria de direita e não me manifestar meu pensamento, mas também não gostaria de falar de candidatos que não estão presentes.

João Derly réplica:

Eu entendo que a esquerda teve um bom período na capital de porto alegre, e nós precisamos de uma prefeitura não nega suas origens, mas ao mesmo tempo focar nas necessidades da cidade.

Fernanda Melchionna tréplica:

Se quer construir novas novas propostas, tem que abrir seus horizontes. E deve ser transparente para a comunidade.

TERCEIRO BLOCO

QUAL SERÁ O SEU PRIMEIRO ATO APÓS A POSSE CASO SEJA ELEITO?

Nelson Marchezan Jr responde

O primeiro ato será nomear o meu secretariado, com os mesmos fundamentos que eu nomeei agora, todo o meu secretariado, toda a minha equipe, seja ele cargo em comissão de livre nomeação, sejam servidores, todos passaram por um processo de entrevista e seleção com profissionais contratados. Todos da BRH, com 20 anos de experiência na seleção de pessoal, por isso que nós batemos todas as metas. Graças a uma equipe qualificada e por isso terei muito cuidado, e o meu primeiro ato vai ser, sim, a nomeação da minha equipe inteira de governo.

José Fortunati comenta

Sem dúvida o primeiro ato tem que ser a nomeação da equipe, porque é ela quem vai tocar a prefeitura pra frente, vai dialogar com a cidade, procurar de todas as formas colocar em execução projetos que são fundamentais. Mas junto com isso, não basta somente nomear a equipe mas, obviamente, colocar em execução medidas importantes, na área do combate da covid, extremamente importante que se continue com isso, não somente em relação ao covid, mas a outras doenças que estão represadas, porque a população deixou de buscar o atendimento, em função da própria  covid,  e medidas voltadas para a economia, para que rapidamente a cidade possa voltar a pensar na sua economia com bastante força. Criando microcrédito, fazendo com que haja um a agilidade no licenciamento das empresas, permitindo que naturalmente a economia volte com força. E a questão da educação, pensar desde logo como retomar o ano letivo com muita segurança.

Nelson Marchezan réplica

Como nós já estamos na prefeitura, essas medidas já estão sendo tomadas desde agora. Da facilitação, uma empresa demorava 260 para abrir, hoje demora em torno de 15 dias, então, já avançou nisso, já tem aí bilhões em PPPs que vão ser investidos nos próximos anos, que vão facilitar e ampliar também o número de empregos na cidade de Porto Alegre.

José Fortunati tréplica

Nós com o ENDEAVOR reduzimos o tempo médio de abertura de uma empresa de 450 dias para 60 dias, no final de 2016, quem diz é o ENDEAVOR, não somos nós. Nós queremos recuperar isso para exatamente diminuirmos ainda mais o tempo, o tempo de abertura de empresas, fazendo com que projetos possam tramitar com muito maior rapidez. Essas são medidas que serão tomadas também no primeiro dia.

PERGUNTA: O QUE NO PROGRAMA DE GOVERNO SE PLANEJA PARA O TURISMO?

Fernanda Melchionna responde

Porto Alegre tem partes que devem ser usados como pontos turisticos, tanto ecológicos como polo cerveito, mas não a investimento para prefeitura para revitalizar essas áreas que seriam fortemente famosas, mas os bairros estão largados, mas sinto que o ano de 2021 será muito difícil.

Gustavo Paim comenta

Porto Alegre tem pontos muito importantes, como polo cervejeiro, a própria orla, e a revitalização do Cais Mauá que o PSOL que sempre foi contra.

Fernanda réplica

Creio que você tem paredes no lugar dos ouvidos, eu falei do Cais.

Gustavo Paim tréplica

Você pensa que a prefeitura tem que cuidar 100% das questões de economia da cidade, mas acredito que a prefeitura deve ser pequena e que deixa mais as empresas privadas.

PERGUNTA: NA SUA OPINIÃO, EXISTE NO MOMENTO ATUAL, ESPAÇO PARA PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS NA ÁREA DA SAÚDE?

Montserrat Martins responde

Eu havia citado, inclusive, numa resposta anterior, que nós somos a favor de parcerias público privadas em várias áreas, acabou de ser debatida a questão do turismo é um excelente exemplo, também citamos o aeromóvel, o aeromóvel é um excelente área para a parceria público privada, para construção de linhas de aeromóvel, pela Ipiranga, pela Assis Brasil, pela orla até a zona sul. A saúde nós achamos que não é o melhor lugar. Existem lugares excelentes para parcerias público privadas. A saúde não é o melhor lugar para parceria público privadas porque a questão da saúde requer um vínculo e uma continuidade do vínculo, ela não deve seguir a mesma lógica negocial de outras áreas de negócios. Ela deve ser uma responsabilidade do Estado, tal como a saúde a educação e a segurança. Em outras áreas nós somos inteiramente a favor de parcerias público privadas, nessa achamos que não. Que as prioridades devem ser as carreiras dos servidores da saúde, que devem ser concursados e que devem ter uma estabilidade para manter o vínculo, não em benefício do servidor, em benefício da população atendida. E isso é da minha experiência como médico. A pessoa que é atendida pela área da saúde, ela leva um tempo para ter confiança, e o servidor não pode ser jogado pra cá, jogado pra lá, ao interesse de uma área de negócio como seria qualquer outra.

Valter Nagelstein comenta

Eu acho que sim, tem que ter espaço pra isso Montserrat. Essa da parceirização com hospitais de referência como Moinhos de Vento, como Mãe de Deus, como o Divina Providência, como a Santa Casa, eu acho que nós precisamos sim caminhar para esse modelo. Você sabe que o tamanho da prefeitura de Porto Alegre equivale as 10 maiores empresas do Brasil, 30 mil servidores, 8 bilhões de orçamento, quase 300 milhões de reais por mês de folha de pagamento. Eu acho que ao lado disso, tem que olhar para os médicos também, e os médicos precisam de um plano de carreira. A gente quer inovar, fazendo a primeira usina de tratamento do lixo de Porto Alegre pra gerar energia elétrica e gerar o lixo zero, eliminar todo o lixo da cidade.

Montserrat Martins réplica

Valter foi bom tu teres citado hospitais porque aconteceu nesta pandemia e talvez tenha uma nova onda de pandemia, onde o Hospital Parque Belém que tem 80 anos de serviços prestados a uma vasta região da cidade, se ofereceu para ser usado pela prefeitura, sem problema se a prefeitura quisesse trocar o gesto, colocar o gestor da fundação da cardiologia, da Santa Casa e a prefeitura não aceitou,  o que é um desperdício porque acabou usando recursos para construir um prédio para gerar 60 vagas, quando havia no mínimo 100 vagas disponíveis, para uso imediato no Parque Belém.

Valter Nagelstein tréplica

Também acho que nós tínhamos que ter preparado melhor a estrutura hospitalar, aliás eu não sei porque, se nós olharmos hoje, a maior parte dos hospitais está com 100% da ocupação da UTI pela covid.

PERGUNTA: QUAL O PLANO ENFRENTAMENTO NA SEGUNDA ONDA DE CONTÁGIO NO ANO QUE VEM?

Valter Nagelstein responde

Pegar tal hospital para fazer como referência, o exército medindo a temperatura nas pessoas nas paradas, mantendo as lojas abertas, não fazendo o drama que a rede globo faz no jornal nacional, mais de seis mil empresas fecharem, sem ao menos pensar o pai de família.

João Derly comenta

Fazendo propagandas para ensinar as pessoas na televisão e testagem rápida em massa como na china, como a mesma fez e mantém em contaminação estável

Valter Nagelstein réplica

Existe um software que consegue ver as pessoas que tiveram contato com pessoas contaminadas e isso que iremos fazer.

João Derly tréplica:

Novas vamos reabrir os leitos do hospital Belém, usar os leitos e fazê-lo de referência

PERGUNTA: QUAIS AS ESTRATÉGIAS DE CADA UM PARA CONQUISTAR O ELEITOR QUE JÁ DESISTIU DE POLÍTICA

Rodrigo Maroni responde

Eu já estou desistindo desse processo, por compreender a desistência dessas pessoas, que antes tinha a mesma motivação como novela e futebol até acima disso. Antes era tudo maior e hoje em dia é parado como acontece com as manifestações do PSOL que está parado.

Sebastião Melo comenta

Há mundialmente uma contestação sobre a democracia representativa. No Brasil também. Pela falta de entrega. Para aqueles que não gostam de política vão ser governados pelos políticos, então é importante gostar de política porque a decisão de um prefeito, de um governador, de um presidente interfere na vida do cidadão. Sou um defensor contumaz que o Brasil adote o voto facultativo.

Rodrigo Maroni réplica

Um cidadão comum não pode disputar uma eleição. Eu sou um deputado eleito e que tem que ter articulação. Tem que ir no partido buscar fundo partidário. E eu sou dos coitados, a realidade é que tem família e partido que funciona que nem igreja evangélica, inclusive de esquerda. Essa é a realidade da política no Brasil.

Sebastião Melo tréplica

As experiências do mundo têm lugares que têm candidaturas avulsas. Os partidos com toda sua precariedade ainda são os mediadores da democracia. Agora os partidos precisam ser refundados, hoje se abre mais fácil um partido do que uma empresa.

PERGUNTA: COMO PENSA E COMO PRETENDE TRATAR DO EQUILÍBRIO DAS CONTAS DA PREFEITURA E AINDA ATENDER AS DEMANDAS POR SAÚDE, EDUCAÇÃO E SEGURANÇA?

Sebastião Melo responde

Contas desequilibradas públicas, quem paga a conta é o povo, porque uma prefeitura que precisa buscar empréstimos, por exemplo, e muitos empréstimos para poder resolver infra estrutura, captação de água, resolver as questões de via urbanas, se não tiver saúde financeira não passa pelo tesouro nacional, e não tem aval. Segundo; os serviços da cidade precarizam-se se não tem aquele fiscal. Nós vamos enfrentar uma prefeitura com muita dificuldade seja quem for o prefeito. Presidente Bolsonaro e o congresso aprovou a compensação dos municípios e dos estados nos primeiros meses da pandemia, termina agora. O ICMS que gera em torno de 60 milhões, do governo do estado, vai ser enfrentado no final do ano, na assembleia legislativa, o governador tinha um projeto e retirou. Nós estamos aqui falando de perdas. Então, é preciso o gestor fazer várias questões e eu vou dizer aqui, por exemplo. Nós temos 3 mil imóveis. Nós vamos vender todos esses imóveis, isso não tenho dúvida nenhuma. A prefeitura teve nos últimos quatro anos, quase quatro mil servidores aposentados. A estrutura da prefeitura continua a mesma. Isso tem que ser reduzido. Tem atividades meios que podem cortar, revisão de contratos, auditoria da folha e tantas outras coisas. Então vai ser um momento de muitas dificuldades e nós temos que olhar, em primeiro lugar, a receita.

Fernanda Melchionna comenta

Acho que Porto Alegre não é uma ilha. Em primeiro lugar, eu acho que é preciso um movimento nacional que faça uma luta contra essa agenda econômica do governo federal, que vai seguir gerando crise. Quem tá pagando 15 reais o arroz sabe do que nós estamos falando, o aumento do óleo, enfim. Mas ao mesmo tempo no município cobrar dos grandes devedores. Eu acho verdadeiramente inadmissível que a gente tenha grandes empreiteiras que toda hora tem licenciamento, abite-se, etc, que devem milhões para o município de Porto Alegre. Se a dona Maria ficar devendo água na restinga, corta a água, a pequena empresa sofre no INSS, dependendo da matriz da pequena empresa, mas os grandões ficam devendo, devem quase dois bilhões que é quase a receita própria de Porto Alegre.

Sebastião Melo réplica:

Olha a nossa procuradoria é bastante eficiente na cobrança da dívida ativa de Porto Alegre, não nesse governo, mas historicamente. Tem dívida podre, mas tem que aperfeiçoar a cobrança, por exemplo, os bancos são maus pagadores de ISS e o seu Zé paga. Agora eu quero dizer o seguinte, nós vamos ter momentos de muitas dificuldades, tem que ter muito equilíbrio financeiro, porque senão a cidade para.

Fernanda Melchionna tréplica:

Eu acho que os bancos são caloteiros e nós estamos propondo uma lei de transação tributária que está bem explicadinha no programa para que os bancos paguem, a partir do projeto nome limpo para desendividar a população de baixa renda para que tenha crédito na praça. Mesma coisa, dívida podre, trem empresa com dívida podre mas que tem vários prédios que vão doar ao município de Porto Alegre para poder construir escola, e sobretudo escola infantil para as mães que precisam de vagas nas creches.

PERGUNTA: CANDIDATO, COMO É QUE O SENHOR QUER SER LEMBRADO DAQUI A 30 ANOS, E O QUE VAI FAZER PARA ISSO?

Gustavo Paim responde

Quero ser lembrado pelas boas realizações, pelos enfrentamentos daquilo que precisa ser feito, de realmente alguém, ao longo da sua vida, seja pública, seja privada cumpriu com responsabilidade, com êxito, com realmente com muita honestidade e correção o propósito. Nesse momento sou candidato a prefeito de Porto Alegre. E eu desejo sim ser eleito prefeito de Porto Alegre, para nos próximos quatro anos, transformar a realidade de Porto Alegre, e entrar na história, sim, de Porto Alegre, de alguém que pegou num momento de crise social e econômica e conseguiu, destravando a economia de Porto Alegre, tirar Porto Alegre da crise. Tirar Porto Alegre da crise econômica e social que enfrenta. Poder retomar as atividades econômicas. Poder trazer a alegria para Porto Alegre, revitalizar mais e mais trechos da orla e investir muito no turismo da cidade, permitir que a iniciativa privada realmente faça girar a roda da economia. Eu quero, nessa eleição, se prefeito for ser lembrado como o prefeito que conseguiu desburocratizar Porto Alegre. Que conseguiu realmente transformar Porto Alegre na capital nacional da liberdade econômica. E que com isso permitiu para os próximos 30 anos, para as próximas gerações, uma Porto Alegre com melhor qualidade de vida e com melhor serviços para um milhão e meio de porto alegrenses.

Nelson Marchezan Jr comenta

Eu quero ser lembrado como prefeito que abriu a PPP de iluminação e já esteja na segunda etapa dela e um novo contrato, isso já é a realidade. O prefeito que levou saneamento pela primeira vez a cem por cento dos porto alegrenses. Hoje está em 40% – 44, que não são atendidos pelo saneamento. E a PPP, o edital sai com a consulta agora em dezembro. Eu quero ser lembrado como o prefeito que com a iniciativa privada levou água e que nunca mais faltou água para nenhum porto alegrense. Eu quero ser lembrado como o prefeito que salvou vidas durante a maior pandemia do nosso século. Até agora comparando às cidades, em relação ao número de mortos, de agora ao ano passado, a que teve menos mortes neste ano, do que o ano passado, o melhor resultado entre todas as capitais do Brasil.  Eu quero ser lembrado como o prefeito que fez a maior extensão de obras, devolvendo para a cidade a nossa maravilhosa orla.

Gustavo Paim réplica

É fundamental para a pessoa ter a boa lembrança da sua família, dos seus amigos, da sua história. Eu quero realmente enfrentar essa dificuldade que a gente vive em Porto Alegre, essa crise social, essa crise econômica e essa crise política, e ser lembrado como o prefeito que realmente conseguiu superar a crise de Porto Alegre.

Nelson Marchezan Jr tréplica

E queremos também registrar que fizemos o maior avanço na estrutura de licenciamento, de aberturas de novas empresas, de investimentos, e que além de ter salvo vidas, foi o prefeito que reiniciou a recuperação da cidade e que ela, já no seu primeiro e segundo ano, pós a maior pandemia do século, já estava melhor, do que nos últimos vinte anos antes da pandemia.

PERGUNTA: SABENDO QUE PORTO ALEGRE 2 MILHÕES E 400 TONELADAS DE LIXO POR DIA E ATRAVESSAM DE 24 HORAS DE TRANSPORTE. VOCÊ TEM ALGUM PROJETO AMBIENTAL?

José Fortunati responde

Nós trabalhamos muito sobre o lixo na nossa cidade, conseguimos ampliar a o recolhimento dos lixos sólidos e também com os conteiners. Assim conseguimos diminuir a quantidade, mas infelizmente todo os espaços e tratamentos dos lixos de Porto alegre, mas estamos pensando em criar um projeto tecnológico para os tratamentos desse lixo.

Rodrigo Maroni comenta:

Por coincidência minha esposa é defensora pública e trata desse tema junto aos catadores. A prefeitura sequer colaborava para que os postos de reciclagem ficassem salubres. O lixo sempre foi espaço de crimes.

José Fortunati réplica

Fizemos um grande trabalho de preservação, de revitalização das unidades de triagem, com uma ONG chamada Mãos verdes, junto com o Ministério Público Federal. Temos que combater o desvio do resíduo reciclado, mas também passa por uma educação ambiental das famílias que ainda não separam de forma adequada o lixo.

Rodrigo Maroni tréplica

Reitero que é um problema de muitos anos, os servidores têm conhecimento e é o local onde as prefeituras nos últimos anos sempre foram denunciadas por corrupção.

PERGUNTA: DIANTE DA POSSIBILIDADE DE UMA SEGUNDA ONDA DA COVID 19, QUAL SERÁ A SUA POSTURA EM RELAÇÃO AOS DECRETOS E FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO VAREJISTA?

João Derly responde

É importante quando a gente toma decisões e as decisões não podem ser precipitadas, então por isso quando a gente bate na questão do diálogo, para que a gente possa fazer a conversa e não seja um monólogo, não seja simplesmente sentar com as pessoas, ou com os setores, principalmente do varejo, que fui muito afetado, fazendo com que as pessoas estão ali, o setor está a frente da prefeitura, e ele não é ouvido, não é levado em consideração aquilo que estão mostrando. Como tivemos pequenas lojas, onde tinha total controle das pessoas que poderiam estar acessando a loja, mantendo a oportunidade de trabalhar. Eu conheci e ainda estive em locais onde as lojas estavam abrindo escondido. Nós vamos tratar as pessoas com respeito e vamos ouvir os setores e o setor varejista nós também ouviremos.

Montserrat Martins comenta

Essa é uma questão muito importante, mas eu gostaria de ressaltar o papel que os protocolos tem em termos de educar a população quando entram numa loja, pra questão do uso de máscara, pro distanciamento, pra questão do álcool, porque não adianta também nós estarmos fechando o comércio e as pessoas, por falta de educação, estarem se aglomerando em outros locais. Então eu acredito que a manutenção do comércio com uma fiscalização pode até ser um fator de educação da população. Não adianta simplesmente taxar, baixar regras coercitivas que não vão ser seguidas pelas pessoas. Então achamos que os protocolos são uma oportunidade de educar as pessoas. E gostaríamos de ressaltar também a importância do município fazer um convênio com o nosso laboratório público Lacen, que assim como São Paulo tem o Butantã, o Lacen tem a capacidade de fazer testes e vacinas que são muito importantes. A prefeitura está negando testes para taxistas e motorista de aplicativos.

João Derly réplica

Eu entendo que a prefeitura ela deva dialogar e se ela dialoga com ele tem que respeitar os protocolos que foram apresentados, passados por médicos, por cientistas, então tiveram vários protocolos colocados até da parte esportiva e que não foram levados em consideração.

Montserrat Martins tréplica

De fato, pode haver uma situação como está acontecendo na Europa, tem locais que até num momento extremo pode até ter que fazer um lockdown, não podemos excluir essa possibilidade, mas dentro do possível, enquanto for possível manter os locais abertos, deve ser essa prioridade como nós dissemos, porque há também um fator nisso de educação da população. Reiterou a importância dos testes aos motoristas.

DIREITO DE RESPOSTA DE GUSTAVO PAIM AO CANDIDATO VALTER NAGELSTEIN:

Valter, com toda a tranquilidade, eu te fiz uma crítica política, de um vídeo que está na Internet. E que te apresentava, como candidato a prefeito da “nova esquerda”. Crítica política. Tu ficou nervoso, e vem com uma acusação. E acusou de um crime. E isso é uma calúnia, por isso, o direito de resposta. Eu vou te explicar algo que talvez tu não tenha prestado atenção. Ou não tenha entendido. Quando eu falei que 20 milhões de reais era excessivo para um semestre e isso não é razoável, isso não é um crime, é uma infração político-administrativa. E eu evitei que isso acontecesse, Valter. Seria legal se tu prestasse atenção. Eu evitei que isso acontecesse. Não aconteceu esse gasto de 20 milhões de reais. O que aconteceu depois foi um gasto de 10 milhões de reais, que tá dentro de uma média histórica de semestre, da Prefeitura de Porto Alegre. E eu não assinei, porque eu não assinaria mesmo nos 10 milhões de reais. Mas dentro da média histórica, isso que aconteceu. No final do ano, sim, veio um novo gasto de 20 milhões e eu fiz, o que me cabia, enquanto vice-prefeito. Abri um SEI, um processo administrativo, e relatei tudo, para o Controlador-Geral do Município.

QUARTO BLOCO – CONSIDERAÇÕES FINAIS

SEBASTIÃO MELO:

Primeiro passo para resolver os problemas da cidade é conhecer os problemas da cidade. Acho que conheço bem, fui vereador, fui presidente da Câmara, vice-prefeito, hoje sou deputado metropolitano. Se chegar à prefeitura quero ser um prefeito que vai resolver problemas. Que vai pensar no presente, que vai pensar nos serviços, que vai ter um governo mais tecnológico, mas que vai deixar um legado pro futuro e para uma cidade melhor. Por isso convido a todos a nos acompanhar em nossas redes e tem quinze dias para sua decisão. Um bom voto a todos!

RODRIGO MARONI: Eu não me importei nem um segundo, acho que foi perceptível, né, nesse processo em ganhar. Eu acho, que a maior parte dos candidatos tem a preocupação número um em ganhar. E isso já condiciona o indivíduo, a falar um “monte de coisa” que talvez não seja o que acredite, que é melhor ser falado, ou que o publicitário pesquisou que a Sociedade quer, né? Ou mesmo que vai agradar por parte de pesquisa. Eu acho que essa eleição tá tão ruim que a Manoela tá na frente, na minha opinião, isso nós temos que se preocupar. O nível de consciência da população tá tão ruim, e tá tão ruim o processo eleitoral, que a Manoela tá na frente pela primeira vez e tá quase chegando. Eu queria pra finalizar dizer que aceitei ser candidato única e exclusivamente porque eu queria dar visibilidade pro tema dos animais. Acho que isso também ficou público, porque não como vereador ou como deputado; até porque eu não quero concorrer depois, tô me despedindo da política, mas dar visibilidade pra uma causa. Independente de voto, adote um animal.

NELSON MARCHEZAN JR:

Nós temos orgulho de termos formados a melhor equipe e a mais comprometida da história da cidade de Porto Alegre, com o interesse coletivo através do Banco de Talentos. Salvamos vidas em referência a todas as cidades que tiveram pandemia, nós estamos na ponta. Botamos 150 mil porto-alegrenses no Sistema Único de Saúde (SUS) e os usuários hoje têm GPS e sabem a hora que vão chegar os seus ônibus. A primeira e maior reforma de todas as prefeituras do Brasil, a Administrativa e a Previdenciária. Nós fizemos tudo isso em quatro anos, muito mais do que foi feito nos últimos doze, dezesseis e vinte anos.

GUSTAVO PAIM: Porto Alegre vive uma crise e precisa de um projeto que realmente enfrente essa crise social, econômica e política. E mais do que um projeto, precisa de uma liderança que saiba conduzir pra saída dessa crise. Eu peço que me acompanhem, eu pude coordenar o Projeto da Orla que, com liderança, entregou e transformou a Cidade de Porto Alegre. Que foi em cada região do Orçamento Participativo ouvir a comunidade e dialogar. É isso que Porto Alegre precisa, realmente o projeto e um perfil pra tirar a Cidade da crise. Peço que acompanhem as nossas redes gustavopaim.com.br e a professora Carmen Santos e eu, a coligação “Porto Alegre pra ti” vai tirar Porto Alegre da crise. “Deu de crise”.

JOSÉ FORTUNATI:

Tenho dito de uma forma muito convicta: o direito ao debate não é um direito do candidato, é um direito do eleitor, para que ele saiba as propostas dos seus candidatos e poder escolher aquele que ele entender mais adequado. Quero dizer que tenho compromisso em retomar o diálogo com a cidade fazendo com que nós possamos através da experiência adquirida em minha vida pública. Tenho orgulho da minha experiência. Reconheço meus equívocos, tenho humildade de parar para pensar, dialogar com todos os segmentos da sociedade para, em um próximo mandato, me aprofundar ainda mais, atentando às políticas sociais sem esquecer da economia.

MONTSERRAT MARTINS: No nosso ponto de vista Porto Alegre pode ser uma capital de tecnologias limpas, se nós usarmos as medidas necessárias; inclusive de incentivos fiscais, pra incentivar áreas como a energia solar, podendo gerar emprego e renda, pra uma série de pessoas que podem instalar sistemas fotovoltaicos nas residências e prédios da Cidade, nós podemos também mudar a nossa matriz de transportes, para transportes não poluentes, através do aeromóvel, de ônibus elétricos e pra isso é muito importante nós termos projetos e captação de recursos, a Secretaria de Parcerias Estratégicas a nosso ver tem que ser também uma secretaria de captação de recursos, trazendo técnicos capazes de formular projetos e buscar recursos federais e até internacionais que existem pra infraestrutura e pra sustentabilidade.

FERNANDA MELCHIONNA:

Tenho muito orgulho dos militantes aguerridos do Psol, da unidade popular, do PCB. Dizem que eu sou corajosa por ter vindo no debate e eu acho que corajoso é o povo que sobrevive e luta diante de uma situação e uma cidade extremamente desigual. Eu não deixaria que a direita que governou, que governa, um que vai ser secretário do outro, partidos políticos que têm a mesma unidade de tentar repassar para as costas do povo essa crise econômica e a crise pós-pandemia ficassem conversando entre si. Em 2021, eles preparam muitos ataques para o povo e nós podemos ter mais força se tivermos um novo ciclo na Prefeitura de Porto Alegre. Nós queremos estar na prefeitura para mostrar que tem saída. Cobrar os grandões que devem para Porto Alegre. Construir um governo de baixo para cima com participação social. Voto útil é o voto que a gente acredita, que tem força. E com essas forças, vote 50 para ter um governo para o povo.

JOÃO DERLY: Primeiramente gostaria de agradecer o meu amigo e candidato a vice-prefeito Fernando Soares, por aceitar esse desafio, e eu gostaria de concluir, utilizando justamente as perguntas do LIDE: como motivar as pessoas a votarem? Então, isso tem sido o mote da nossa campanha. A crise da democracia: eu tenho uma PEC na Câmara Federal, de candidaturas avulsas. Turismo, tem sido a base para a retomada econômica da nossa Cidade. Empreendedorismo, nós temos a “Escola do Empreendedor”, que pode tornar a “capital nacional do empreendedorismo”. O lixo, nós temos a proposta do “lixo zero” na Cidade de Porto Alegre e, como eu quero ser lembrado daqui a 30 anos, como “o prefeito que devolveu a Cidade para os portoalegrenses”. Acesse o site joaoderly.com.br, conheça um pouco mais da nossa história e das nossas propostas para a Cidade de Porto Alegre. Obrigado.

VALTER NAGELSTEIN:

Se Deus me permitir, Bendito seja, com o Delegado Diogo, nós queremos fazer junto com cada um de vocês o melhor que essa cidade já teve. Aqui nós temos um ex-prefeito, um ex-vice-prefeito, um prefeito. Aqui nós temos a candidata Manuela, do PT e seus puxadinhos, e Deus nos livre voltarmos à essa experiência. Governaram e não responderam. Então minha amiga, meu amigo, velhos caminhos levam aos mesmos destinos. É hora de uma experiência diferente e eu te peço essa oportunidade. De novo, pelos valores que a gente defende e representa. Pelas nossas famílias, pela nossa cidade. Com lealdade a ti e às nossas virtudes. Eu sou o Valter, e eu e tu, juntos, seremos uma nova Porto Alegre.

Crédito foto: Rodrigo Farias

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