Resposta esclarecedora

Ao assumir o Ministério da Economia, Paulo Guedes foi desenhado como um mágico, que resolveria graves problemas do País. Ele não está se escondendo no fundo da cartola?

Foi a pergunta que fiz à secretária extraordinária de Relações Federativas e Internacionais, Ana Amélia Lemos, segunda-feira à noite, durante o programa Cruzando as Conversas, da RDC TV.

A resposta: “Paulo Guedes tem consciência de que é ministro de um presidente voluntarioso que trabalha muito com as redes sociais. Então, o conselheiro do presidente Bolsonaro é a rede social, não necessariamente o mercado. Para Guedes, o conselheiro é o mercado. Está aí a dificuldade do ministro.”

O inesperado

 A sucessão em Porto Alegre entra numa montanha russa com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral que, por seis votos a zero, indeferiu o registro da candidatura de André Cechini, vice de José Fortunati, do PTB. A impossibilidade de substituição torna a chapa impugnada.

 Cechini filiou-se ao Patriota fora do prazo.

Causa e efeito

O mercado financeiro mundial não gosta de petulância e inconstância. Bastou aos eleitores norte-americanos indicarem a porta de saída para o presidente Trump e as bolsas de valores dispararam.

Não foi fácil

A escolha se deu entre o pior e o ruim.

Trump foi derrotado pela pandemia. Negou os perigos do coronavírus, assumiu posição arrogante e acabará desaparecendo do mundo político. O capítulo final é o vergonhoso bloqueio do acesso das informações para transição.

Joe Biden foi senador durante 36 anos. No currículo não consta um grande projeto. Agiu como burocrata, atendendo sua clientela.

Sem vacilar

Os primeiros sinais de Biden: ao assumir a 21 de janeiro promoverá testes intensivos para detectar a Covid, vai impor o uso obrigatório de máscaras e estabelecerá estratégias de prevenção.

Distanciamento necessário

O silêncio do presidente Jair Bolsonaro dá a impressão de que a derrota de Trump foi sua. Incompreensível.

Lição de mestre

A coragem, dizia o estadista Winston Churchill, é a primeira das virtudes e garante todas as demais, especialmente nas horas difíceis.

Definição

O presidencialismo é uma forma de monarquia rotativa em que todo o poder se concentra nas mãos do chefe do Executivo. Por isso, vira uma espécie de super homem.

Para evitar confusão

O Tribunal Superior Eleitoral orienta: será permitido o uso de camiseta de candidatos no dia da eleição, além de broches, dísticos e adesivos.

Entre perdas e danos

Muitos partidos que se jogam na busca de sonhos, depois das eleições terão de se contentar com pesadelos.

Distorção

A Justiça deverá regulamentar a distribuição do Fundo Eleitoral em 2022. O que se vê é o frequente desvio de dinheiro, que sai do Tesouro Nacional para proteger alguns candidatos escolhidos pelos caciques. Os demais ficam no sereno.

Determinação de limites

Manuais para candidatos deveriam incluir: o gabinete de qualquer administrador público torna-se lugar que não pode ser confundido com espaço individual e de propriedade de seus ocupantes.

Ponto de partida

Olhando o cenário brasileiro, em que proliferam siglas sem eira nem beira, é preciso lembrar: Democracia só se faz com partidos sólidos, representativos de ideias, interesses, aspirações e tendências legítimas de grupos que integram a população.

Contas pesadas

 Está mais do que na hora de os governos deixarem o sol entrar nas empresas estatais.  A maioria tem déficits enormes, evidências gritantes de desperdícios e mau gerenciamento. Porém, continuam operando com o dinheiro de quem paga impostos.

Algumas lembram a história do relógio que perdeu os ponteiros: tanto faz estar parado ou funcionando que ninguém percebe a diferença.

Ainda sem explicação

A direção da Petrobras decidiu tirar o nome de Leonel Brizola, que identificava a Termelétrica de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A jornalista Hildegard Angel pergunta: “O que é isso? Medo póstumo? Inveja da popularidade?”

Estava na hora   

O Código Tributário Nacional passou a vigorar a 25 de outubro de 1966. Só agora começou a tramitar na Câmara um projeto de lei que unifica os cadastros fiscais da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Será um instrumento básico para corrigir distorções e impedir a sonegação, entre outras consequências. Iniciativa dos deputados federais Paulo Ganime, do Rio de Janeiro, e Adriana Ventura, de São Paulo, ambos do Novo.

Eliminação

Na selva de siglas do sistema tributário brasileiro, existe uma oculta: a TSSP (Taxa sobre Supostos Serviços Públicos).

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