Efeito dos cofres vazios

Para combater a falta austeridade no país das maravilhas, vários municípios começam a utilizar o Programa de Qualidade do Gasto Público. É uma peneira rigorosa antes de consumar despesas acima de 2 mil reais, obrigando a que secretários municipais obtenham a assinatura antecipada de um assessor do gabinete do prefeito. Sem isso, o dinheiro não é liberado pelo caixa. Os que se precipitam pagam do próprio bolso.

Está decidido

A ala paulista do PSDB, vinculada à Academia, já tem a indicação, feita por Fernando Henrique Cardoso, para se contrapor a João Doria, pré-candidato à Presidência da República. É o governador Eduardo Leite, que aceitou ontem o desafio de percorrer o país, mostrando o que realizou no Rio Grande do Sul.

Contra os fura-filas

Deve ser o fim da linha para os espertinhos: o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, ontem, projeto de lei que define os crimes de infração na imunização; peculato de vacinas, bens medicinais ou terapêuticos e corrupção em plano de aplicação.

Opções

O presidente Jair Bolsonaro tem abertas as portas do Progressistas, do PTB e do Patriota. Decisão será tomada até o final de março.

Problema e solução

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou esperar que o governo federal encontre rapidamente uma alternativa para o auxílio emergencial, cujo pagamento parou em dezembro.

Tem razão, mas está em suas mãos uma das saídas: basta que assine documento reduzindo as despesas da Casa que comanda. Andam em torno de desnecessários 6 bilhões de reais.

Disparada

Quem utiliza o automóvel como veículo de trabalho se revolta com os reajustes nos preços dos combustíveis que chegaram a 22 por cento este ano. Entre os motivos estão o aumento da cotação do dólar e os tributos cobrados sobre cada litro. Mais a necessidade que a Petrobras tem de obter lucro para dividir entre os acionistas.

Não admite

A Federação das Associações de Municípios do Estado do Rio Grande do Sul teme que, com a privatização, perca os 25 por cento a que tem direito na dívida de 3 bilhões e 400 milhões da CEEE com o ICMS. O caminho será ingressar com ação de cobrança no Judiciário.

Nova tentativa

O governo federal listou 35 propostas que considera prioritárias para regulamentar a Constituição de 1988. Uma delas efetiva o limite de remuneração a todos os agentes públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. São os chamados supersalários. O limite é fixado pelo valor mensal recebido por cada ministro do Supremo Tribunal Federal: 30 mil e 200 reais.

Acesso à fortuna

Os registros históricos se enganam quando citam que os cassinos no país fecharam por ordem do presidente Eurico Gaspar Dutra em 1946. Funcionaram a todo vapor de 1985 até 1995. No período, muitos tomaram dinheiro no exterior, pagando 7 por cento ao ano de juros, e emprestaram ao governo brasileiro recebendo 25 por cento acima da inflação. Ficaram milionários e agradecidos ao que consideraram o maior cassino do mundo.

Seguimos esperando

O governo federal não conseguiu fechar a proposta de reforma tributária devido a divergências na equipe econômica.

A manchete foi publicada a 12 de fevereiro de 1995. O impasse persiste até hoje.

Bloco dos fiscais

O desafio das Polícias em todo o país será impedir o carnaval às escondidas com aglomerações em locais fechados ao som de “as águas vão rolar”.

Ficarão com o lucro

O Rio de Janeiro não tem jeito: no governo Anthony Garotinho, fiscais da Fazenda estadual acessavam listas de contribuintes em atraso e aplicavam o achaque, cobrando propinas para apagar ou reduzir débitos. A estimativa é que embolsaram 180 milhões de reais, como mostram as investigações. Os envolvidos estão muito próximos da liberdade definitiva, com a prescrição dos processos abertos contra eles.

Fim da gratuidade

A partir de março, quem for do Rio Grande do Sul a Florianópolis pagará pedágios para utilizar o trecho de 220 quilômetros da BR 101 Sul.

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