| Jo Lima, conferencista nacional dos temas resiliência e liderança |

Em Porto Alegre, começamos março com a pandemia em vias de completar um ano de duração e com a bandeira preta vigorando. Esta classificação impõe restrições de toda ordem.

Durante minha participação no Programa Portal RDC (01), ouvi o Cláudio Andrade, jornalista que comanda o programa, falar sobre as atividades essenciais. Em conversa com ele, concordamos que o entendimento de trabalho essencial precisa ser ressignificado ou, ao menos, repensado.

Para mim, todo trabalho digno é essencial. Vender picolés, fazer faxina, gerenciar uma equipe de trabalho, presidir uma empresa que dá empregos e oportunidades de crescimento profissional a milhares de pessoas. Tudo isso é essencial, quando entendemos que o trabalho é fonte de vida, sustento e dignidade. Aliás, não conheço nada que nos traga mais dignidade do que trabalhar. Falo isso do alto da minha experiência de vida, pois nasci numa família de baixíssima condição financeira e tudo o que tenho foi conquistado com minha ética, empenho e trabalho, coisa de que me orgulho muito. Tenho orgulho de dizer que trabalho desde os meus 14 anos de idade.

Nesse contexto, de tantas incertezas e insegurança, precisamos nos reinventar e aprimorar nossas competências emocionais, porque as ondas disruptivas e o processo de mudança contínuo está promovendo uma verdadeira revolução no ambiente organizacional das empresas.

Para os que têm o privilégio de estarem trabalhando, uma certeza nós temos e diz respeito a importância dos profissionais passarem a ser cada vez mais autogerenciáveis e isso exige muito de disciplina e comprometimento. Isto exige muito de senso de dono e foco na solução.  O profissional que espera do seu gestor dizer o que ele deve fazer está com os dias contados, porque a nova lógica profissional exige muita autonomia, a colaboração e a cocriação que passam a ser características essenciais para qualquer pessoa que deseja, de forma genuína, crescer profissionalmente nos tempos atuais; que deseja trabalhar em grandes empresas que precisam ter a agilidade.

É tempo de ressignificar-se, aprender e desapegar-se de referências limitadoras. Aprender a aprender: o novo mantra organizacional que ampara a adaptabilidade.

Meus amigos, o mundo mudou e precisamos mudar juntos para seguir em frente, porque a vida é uma jornada de superações. Independente de contexto, faça o seu melhor, porque assim você terá condições de crescer na sua empresa ou em qualquer outra, porque o mercado vai querê-lo.

Convido você a saber mais sobre competências dos profissionais do futuro, resiliência e liderança. Inscreva-se no Canal do YouTube Jo Lima Educação Corporativa.

Bora melhorar o mundo!

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