| Alice Ros |
O governo do Rio Grande do Sul e a Assembleia Legislativa (AL-RS) encaminharam, na terça-feira (2), ao Ministério da Saúde um ofício pedindo a priorização de professores e funcionários da rede estadual de ensino na imunização contra Covid-19.
Em cerimônia realizada por videoconferência, os poderes destacaram que o atraso no retorno às aulas presenciais resulta em abandono e evasão escolar, assim como a distorção entre idade e série dos estudantes.
O governador Eduardo Leite (PSBB) e o presidente do parlamento gaúcho, Gabriel Souza, formalizaram a inclusão dos professores no grupo prioritário. A convite do Palácio Piratini, o CPERS também participou do ato. O sindicato foi representado por integrantes da direção central e pela presidente Helenir Aguiar Schürer.
Em manifestação sobre a decisão, Helenir ressaltou que o Estado vive o pior momento da pandemia e pediu que o governo estadual não autorize o retorno das aulas presenciais.
“A cada dia recebemos novas notícias de mortes de colegas, senhor governador. Ano passado, há muito custo, conseguimos encerrar o ano letivo com as atividades remotas. Neste grave momento, pedimos: não permita que as aulas presenciais sejam retomadas”, disse a presidente do Cpers.
Caso o Ministério da Saúde cumpra o cronograma, a previsão é de que os professores comecem a ser vacinados em maio.
Também participaram do evento secretários estaduais, parlamentares, representantes dos educadores estaduais e o procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen.
Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini