O editorial de O Estado de São Paulo, com o título Retrato da degradação, fez ontem a melhor análise sobre o aumento do Fundo Eleitoral de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões, aprovado pela Câmara dos Deputados:

       “O valor coloca o Brasil como um dos países que mais gastam dinheiro público com partidos e candidatos no mundo – tudo isso em meio à penúria generalizada causada pela pandemia de covid-19.”

       Para financiar o adversário

       Adiante, o editorial acrescenta: “A rigor, o festim com verba pública nas campanhas eleitorais nem deveria ser permitido. Não há nenhum argumento razoável para obrigar o contribuinte a aceitar que o dinheiro do seu imposto seja usado para financiar partidos e candidatos com os quais não se identifica.”

       Cada um por si

Mais um trecho de O Estado de São Paulo: “Democracia representativa dá trabalho: presume que os partidos sejam capazes de convencer seus eleitores não apenas a lhes dar votos, mas a lhes proporcionar capacidade de subsistência, por meio de doações e de participação. Para isso, contudo, os partidos deveriam ser ideologicamente discerníveis uns dos outros, de modo a despertar no eleitor o genuíno sentimento de representação.”

       Vai corrigir distorção

O Senado acaba de aprovar o projeto de lei que diminui o número de candidatos que precisa registrar para concorrer nas eleições proporcionais. Agora, dependerá da decisão na Câmara dos Deputados. O excesso faz com que muitos sem possibilidades entrem na nominata. Com poucos votos, o máximo que conseguem é pedir cargos se o partido se dá bem nas eleições majoritárias.

       Precisa se recuperar

O setor de turismo no país, um dos mais afetados em consequência da pandemia, perdeu em torno de R$ 55 bilhões durante o ano passado. Levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo.

        Zona de risco

       Inovação pode ser sinônimo de ilusão: pesquisa do Centro de Estudos Comportamentais da Comissão de Valores Mobiliários revelou que os homens são vítimas de 91 a cada 100 golpes financeiros aplicados no país. A criptomoeda é o produto mais citado pelas vítimas (43,3% dos casos) e o principal meio de divulgação das fraudes tornou-se o WhatsApp (27,5%).

      Correndo atrás do lucro

       Diferentemente do real, do dólar e de outras moedas que podem ser tocadas, as criptomoedas só existem na Internet. O investidor sabe que são verdadeiras, mas não conseguem pegá-las com as mãos ou guardá-las na carteira, no cofre ou embaixo do colchão. A maior parte das vítimas de golpes têm de 30 a 39 anos de idade e pós-graduação. Foram ouvidas 1.002 pessoas.

       Agenda

       Hoje, em Santa Maria, o deputado federal Osmar Terra almoça com representantes do Instituto de Cardiologia. Reúne-se também com o prefeito de Giruá, Ruben Weimer, a ex-prefeita de São José do Polêsine Valserina Gassen e a direção do MDB.

 

       Mudança de hábito

       O estudo Barômetro Covid-19, realizado pela Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, perguntou a 11 mil entrevistados de 21 países quais comportamentos estão adotando mais agora em comparação ao período anterior à pandemia.

Os latinos passam tempo maior com a família, fazem home office e estão mais conectados virtualmente do que o resto do mundo. Eles também consomem menos comida saudável (18%) contra a 22% da média global e fazem menos compras online (24%) do que nos demais continentes (27%).

       Há corajosos para tudo

Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo, viajou ontem para o espaço em um veículo totalmente autônomo. Significa que todos a bordo eram passageiros, sem pilotos no comando. Chegou a 107 quilômetros de altura com a velocidade de 3.595 quilômetros por hora.

        É a condição

O físico Albert Einstein ensinou: “A vida é igual a andar de bicicleta. Para manter o equilíbrio, é preciso se estar em movimento.”

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