A primeira reunião da comissão formada para apurar as causas do incêndio foi realizada na última sexta-feira. A comissão é presidida pela procuradora Jucilene Cardoso Pereira, representante da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) na SSP.
Além da SSP e da PGE, participam da comissão a Casa Civil, a Secretaria de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo (SJSPS) e a Secretaria de Obras e Habitação (SOP). Uma das participantes da comissão, indicada pela SSP, é uma perita criminal que tem mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e desenvolveu sua dissertação na área de perícias de incêndios. A comissão conta com corpo técnico especializado para qualificar a apuração. Além da perita do Instituto-Geral de Perícias (IGP), a SOP destacou engenheiros especialistas.
Entre os objetivos da sindicância, está o levantamento de danos e prejuízos, identificação de possíveis causas do incêndio e apuração de eventual infração administrativa relacionada ao fato. A estimativa é de que o trabalho dure 30 dias, prorrogáveis por mais 30. No entanto, é possível estender ainda mais o prazo, conforme a necessidade de tempo para produção de prova, em especial as periciais.
O vice-governador e titular da SSP, Ranolfo Vieira Júnior, enfatizou a necessidade de uma profunda investigação interna para definir as causas do incêndio e, principalmente, para avaliar os prejuízos resultantes da tragédia. “A sindicância, sem prejuízo ao inquérito conduzido pela Polícia Civil, será importante para nos auxiliar a compreender o incidente e também para tomarmos as medidas necessárias”, disse.
Fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Foto: Rodrigo Ziebell/Ascom GVG