O presidente estadual do PSDB, deputado federal Lucas Redecker, demonstrou que não tem vocação para provocar suspense. Durante o final de semana, pediu às lideranças do partido que não revelassem o motivo da entrevista coletiva marcada para ontem. Às 13h30min, diante do auditório do diretório lotado, Eduardo Leite anunciou que concorrerá ao governo do Estado. Era o esperado.

Pé no acelerador

Leite tem ousadia e demonstrou ao disputar a prévia com o poderio paulista de João Doria. Perdeu por pequena diferença, mas não se recolheria. Ontem, disse que começou a pensar em janeiro deste ano na possibilidade de se candidatar ao Palácio Piratini para dar continuidade à gestão. “Além de pagar contas atrasadas e pôr em dia os salários do funcionalismo, sobraram verbas para investimentos. Quer dizer, entregamos resultados e isso pode continuar”, declarou.     

Outra condição

Uma das cobranças que Eduardo ouvirá diz respeito ao seu anúncio de que não concorreria mais ao governo do Estado. Ontem, respondeu: “Sou contra estar no cargo e concorrer, porque significa uma condição de vantagem em relação aos demais. Eu renunciei, estou forma do cargo. Sou um candidato comum.”

Numeradas

Observações de Eduardo:

1ª) entre os adversários, identifica populistas à direita e à esquerda na eleição ao Palácio Piratini;

2ª) quer provar que existe vida fora da polarização;

3º) o Rio Grande do Sul virou o jogo com balanço favorável, mas a partida não terminou;

4º) espera que Ana Amélia Lemos seja a candidata de sua coligação ao Senado;

5º) o PSDB foi vice dos governadores Antônio Britto e Germano Rigotto. Agora, tem expectativa de que o MDB indique Gabriel Souza como vice na sua chapa.

6º) Se disputar a Presidência da República fosse prioridade, teria aceito convite do PSD para concorrer.  

 

Fórmula aceita

Todos os presidentes eleitos sabem que é fácil ajeitar as coisas no Congresso Nacional depois das eleições. Nem que precisem criar uma dúzia de ministérios e redistribuir milhares de cargos de confiança. É um dos motivos pelos quais a quantidade de partidos não para de aumentar.   

 

Não resolve

!O mundo está enfrentando uma crise de custo de vida nunca vista em pelo menos uma geração, em parte devido ao conflito na Ucrânia”, concluiu relatório da ONU na semana passada. A mesma ONU que se mostra incompetente para mediar o conflito.   

Diagnóstico perigoso

A ONU concluiu: “O conflito na Ucrânia colocou as pessoas em uma posição difícil. O pilar são os graves choques de preços nos mercados de alimentos, energia e fertilizantes, dada a centralidade da Rússia e da Ucrânia nesses mercados. O contexto é extremamente frágil porque a crise acontece juntamente com a pandemia e as mudanças climáticas.”

Alto risco

Epidemiologistas de vários pontos do mundo alertam: é preciso voltar a usar a máscara em locais fechados.

Onde está a saída?

O jornalista e político Carlos Lacerda dizia há mais de 60 anos: “Só a educação primária, suficiente e eficiente vai Iibertar o brasileiro da miséria econômica e da tutela demagógica que o reduzem à condição de pária.”

Até agora, o avanço foi pequeno.   

 

Há 40 anos

A 14 de junho de 1982, a primeira-ministra Margareth Thatcher anunciou no Parlamento, em meio a aplausos, que o governador argentino das Ilhas Malvinas, general Mario Menendez, havia iniciado negociações com os comandantes militares inglesas para rendição de suas forças. Segundo Thatcher, grande número de soldados adversários depôs suas armas e ergueu bandeiras brancas. Depois que as tropas inglesas, em rápido e fulminante ataque, romperam as últimas defesas de Porto Stanley.

Perdas

Em comunicado do Estado Maior, emitido em Buenos Aires, foi reconhecida a derrota. Terminava a aventura da ditadura militar que provou a morte de 649 jovens argentinos, ferimentos 1.657 e o aprisionamento de 11.313.

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