Operação investiga formação de cartel, superfaturamento e crimes contra administração pública.

O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil, em conjunto com o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), deu inicio na manhã desta terça-feira a operação Nossa Praça para apurar supostas irregularidades em contratos da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). A ação prendeu um ex-diretor-presidente e um ex-supervisor executivo da estatal.

A ação foi coordenada pela 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª Decor), da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro Deic sob comando do delegado Max Otto Ritter. Os agentes cumpriram dois mandados de prisões temporárias e oito mandados de busca e apreensão em Porto Alegre e São Leopoldo.

A investigação da 1ª Decor investiga a formação de cartel, superfaturamento e sobrepreço em licitação da EGR. O trabalho investigativo tem apoio do Ministério Público de Contas do Rio Grande do Sul (MPCRS) e da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE).

Em coletiva, o delegado Max Otto Ritter, que comandou as ações, disse que o caso ainda está ativo, não podendo dar muitos detalhes. Na entrevista o delegado ressaltou que 2 a 3 denúncias foram feitas, e chamaram atenção das autoridades que começaram a olhar para o caso. Também foi falado que os contratos das empresas é bastante suspeito, e o tempo que as empresas são as mesmas na coordenação dos locais, sem ter tentativa de troca de setores ou troca de empresas a bastante tempo.

 

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