Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Na manhã de hoje (7), começou o julgamento da ex-parlamentar Flordelis, acusada de assassinar o marido Anderson do Carmo no Rio de Janeiro no dia 16 de junho de 2019. Além dela, mais quatro pessoas são acusadas de envolvimento no crime. A sessão ocorre no Fórum da capital carioca e serão ouvidas 30 testemunhas durante o julgamento, que deve durar mais de um dia.

Flordelis é acusada de ser a mandante do crime e também responde por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe (crime imoral), emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.

Além da pastora, serão julgados a filha biológica de Flordelis, Simone dos Santos Rodrigues, os filhos afetivos André Luiz de Oliveira e Marzy Teixeira da Silva e a neta, Rayane dos Santos Oliveira. Os três primeiros respondendo por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada. Enquanto Rayane é acusada de homicídio triplamente qualificado e associação criminosa armada.

Os outros réus

O Tribunal do Júri de Niterói condenou quatro réus em abril deste ano:

Adriano dos Santos Rodrigues, filho biológico de Flordelis, condenado a quatro anos, seis meses e 20 dias, inicialmente em regime semiaberto, por uso de documento falso e associação criminosa armada;

Marcos Siqueira Costa, ex-policial militar, sentenciado a quatro anos e 20 meses em regime fechado;

Andrea Santos Maia, esposa de Costa, condenada a quatro anos, três meses e dez dias em regime semiaberto;

Carlos Ubiraci Francisco da Silva, filho afetivo de Flordelis, sentenciado a dois anos, dois meses e 20 dias em regime semiaberto;

Outro réu, com julgado concluído em novembro de 2021, é o filho biológico de Flordelis, Flávio dos Santos Rodrigues, condenado a 33 anos, 2 meses e 20 dias em regime fechado por homicídio triplamente qualificado consumado, porte ilegal de arma de fogo, uso de documento falso e associação criminosa armada. Rodrigues foi o autor dos disparos que matou o pastor Anderson do Carmo.

Na mesma sessão foi julgado Lucas Cezar dos Santos de Souza, filho adotivo da ex-parlamentar, sentenciado a nove anos em regime fechado por homicídio triplamente qualificado. Souza foi o responsável por adquirir a arma usada no crime.

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