Esta segunda-feira (08) mudou a rotina dos 100 mil passageiros que utilizam diariamente os trens da Trensurb para se deslocarem. O motivo foi a paralisação parcial dos metroviários durante as 24 horas. A greve ocorre devido a mobilização em favor de direitos trabalhistas. Desde abril deste ano, a empresa federal retirou o adicional salarial de risco de vida dos seguranças. O sindicato também é contrário a privatização da Trensurb, a empresa está no PND (programa nacional de desestatização).
Em nota, a Trensurb afirma que a circulação dos trens acontece com intervalos de 20 minutos, em ambos os sentidos. Em dias normais este intervalo é de 8 minutos. O presidente do Sindimetro, Luis Henrique Chagas, explica que várias empresas já foram retiradas do PND, mas a Trensurb segue no processo de privatização.
“Nesse período de seis meses, já conversamos com vários ministros, deputados governistas e ninguém nos dá uma posição real, ou seja, tudo indica que a privatização continua. E o que é pior em fevereiro o Governo Federal renovou os contratos das empresas que estão fazendo a modelagem da privatização da Trensurb”.
O Sindimetro RS ainda afirma que 90% dos funcionários da empresa estão em greve.