A segunda reunião da CPI da Educação aconteceu nesta sexta-feira (18) e foi marcada pelo clima tenso, bate-boca e anúncio de ações a Justiça. Já no início do encontro, o vereador e líder do governo, Idenir Cecchin apresentou um despacho argumentando que há diferença entre se ausentar da reunião e faltar durante a votação. Cecchin fez isso porque a presidente da CPI, Mari Pimentel, disse que ia dar falta para quem saísse durante a votaçã.
O que aconteceu logo em seguida foi um bate-boca. Roberto Robaina pediu a palavra e quando estava falando no microfone foi cercado por cinco vereadores da base governista, que começaram a discutir com ele. Houve um empurrão do Moisés Barbosa e também uma intimidação do vereador Mauro Pinheiro junto com a vereadora Nádia Guera. O clima ficou bastante tenso.
A presidente da CPI pediu calma para todos mas seguiu o clima tenso durante toda a reunião. Em seguida, a base governista se retirou para não dar quórum na votação. O vereador Mauro Pinheiro leu o regimento interno da casa dizendo que é preciso maioria absoluta para votar no requerimento da CPI. Como a comissão tem 12 membros a maioria absoluta seria sete e só cinco estavam em plenário, sendo que um era contrário.
Hoje à tarde, a vereadora Mari Pimentel vai entrar com mandato de segurança na justiça para garantir Roberto Robaina como relator da CPI escolhido por ela e não por votação, como reclama a base governista.