
Alimentos refrigerados e congelados devem ser armazenados em locais adequados. Foto: Cristine Rochol / PMPA
A forte onda de calor que tomou conta do estado nos últimos dias, reforça ainda mais a atenção que a população deve ter no consumo de alimentos e água. As altas temperaturas fazem com que seja ainda mais comum casos de intoxicação causada por bactérias e outros microrganismos. São grupos mais vulneráveis a esses problemas de saúde as crianças, idosos e gestantes.
O calor excessivo pode levar a desidratação, causando sintomas comuns como dor de cabeça ou cefaleia, letargia, irritabilidade, urina escura, náusea, vômitos e confusão mental. A falta de atenção com o preparo e conservação dos alimentos também pode ocasionar as chamadas Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA), cujos sintomas mais comuns são semelhantes aos da desidratação, podendo se agravar levando a outras complicações e até à morte.
O aumento da temperatura propicia uma maior multiplicação de bactérias e outros microrganismos, além da produção de toxinas que podem contaminar os alimentos e a água. Os produtos de origem animal, como carnes, peixe, ovos e derivados, são mais perecíveis. Portanto, é preciso redobrar a atenção no acondicionamento sob refrigeração desses produtos que estragam mais rapidamente no calor.