Na última sexta-feira (26), agricultores franceses bloquearam uma das principais rodovias que ligam Paris à cidade de Lille e à Bélgica, resultando em longos engarrafamentos como parte dos protestos. Os motivos desses atos estão relacionados à agenda globalista do presidente francês, Emmanuel Macron.
Os agricultores criticam os acordos de livre comércio, o aumento dos preços e cobram apoio das autoridades. Após os protestos, o primeiro-ministro Gabriel Attal abandonou os planos para reduzir gradualmente os subsídios estatais ao diesel agrícola e anunciou outras medidas destinadas a aliviar as pressões financeiras e administrativas enfrentadas por muitos agricultores.
Neste último final de semana, durante mais uma onda de protestos liderados pelos agricultores de toda a França, os motoristas de táxi decidiram unir-se às manifestações, fechando rodovias em todo o país. Agricultores belgas também aderiram aos protestos em solidariedade aos seus colegas franceses. No supermercado de Narbonne, na França, diversas garrafas de vinhos importados foram destruídas.
Nesta segunda-feira (29), após semanas de protestos, a França cedeu à pressão dos sindicatos, prometendo pressionar a União Europeia por mudanças nas leis ambientais relacionadas às terras agrícolas. O maior sindicato agrícola da França afirmou que manterá seus protestos, e muitos agricultores permanecem em bloqueios montados em rodovias e estradas ao redor de Paris.