De alguns anos para cá, o setor de lotações de Porto Alegre vem sofrendo alguns impactos negativos. A Associação de Transportes de Passageiros por Lotação de Porto Alegre (ATL) alega que os prestadores do serviço não possuem mais recursos próprios suficientes para manter os veículos em circulação e tem solicitado auxilio à prefeitura. Em caso de nada ser feito para aumentar o caixa das empresas, a categoria ameaça deixar de operar na capital.

Segundo a ATL, o problema vem se agravando desde a pandemia de covid-19. De acordo com a entidade, desde 2020, o número de linhas reduziu em 45%. Nesses quatro anos 14 itinerários deixaram de operar, restando apenas 17. Ouve ainda queda no número de passageiros por ano, que de 12 milhões em 1019, caiu para 5 milhões em 2023, o que representa uma redução de 58%. Ainda de acordo com a associação, houve um déficit de R$ 19 a R$ 20 milhões.

O presidente da entidade, Magnus Isse, teme que caso nenhum auxílio seja prestado, o sistema poderá colapsar em até 30 dias. Pelos cálculos de Isse, um valor de R$ 13 milhões por ano ser o suficiente para cobrir os custos. O valor corresponde a 10% do total repassado anualmente às empresas de ônibus.

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