Ainda não foi definido um valor pela família | Foto: Reprodução / Redes Sociais
Após Marcelo Henrique Lopes Rosa, 11 anos, morrer ao encostar em fios energizados da CEEE Equatorial no dia 22 de março, a família do menino recusou, por meio de seus advogados, a proposta de acordo da empresa.
A família foi procurada pelo jurídico da empresa no dia 2 de abril, propondo o pagamento de indenização. Após realizar duas reuniões, o Grupo Equatorial formalizou um pedido de acordo, oferecendo uma indenização de R$ 200 mil de forma parcelada.
A proposta foi rejeitada pela família do menino, Eduardo Pinto de Carvalho e André Nunes Pacheco, pois em casos semelhantes há pagamento de pensão, além da indenização material e dano moral.
Ainda não foi definido um valor pela família. De acordo com Carvalho, o juiz é quem define valores tanto da indenização quanto da pensão, que seria paga até a expectativa de vida, hoje prevista em 75 anos.
A equipe de reportagem da GZH procurou a CEEE Equatorial, que afirmou que não comentaria o assunto da indenização. Já em nota, a empresa reafirmou estar contribuindo com as investigações e prestado suporte à família.
Nota da CEEE Equatorial
A CEEE Equatorial informa que tomou conhecimento de um acidente fatal com um menino de 12 anos, que ocorreu na tarde desta sexta-feira (22/03), envolvendo a rede elétrica no bairro São Lucas, em Viamão. A Distribuidora lamenta o ocorrido e se solidariza com os familiares da vítima. A empresa está contribuindo com as investigações para identificar as causas do acidente e segue acompanhando e prestando todo apoio necessário às investigações perante o órgão competente, além de ter prestado todo o suporte necessário à família.
