O Irã lançou neste sábado (13) um ataque com drones e mísseis contra Israel.
Israel, Irã e os Estados Unidos confirmaram a informação e se posicionaram sobre a ação. “Mais cedo, o Irã lançou drones de dentro do seu território em direção a Israel. As IDF estão em alerta máximo e monitorando a situação. A defesa aérea das IDF está em alerta máximo, juntamente com os caças aeronáutica e os navios da marinha israelense que estão em missão de defesa do espaço aéreo e naval israelense. As FDI estão monitorando todos os alvos”, disse o governo de Israel em comunicado oficial no X (antigo Twitter).
O exército de Israel pediu que a população fique calma porque o país está pronto para reagir. “Continuem a agir com calma e responsabilidade, como fizeram até agora e certifique-se de seguir as orientações. As IDF estão preparadas e prontas em todos os seus sistemas defensivos e ofensivos; nos preparamos para uma variedade de cenários com antecedência”, disse.
O porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, confirmou à mídia local que aviões do país levantaram voo de uma base no sul de Israel. É o início da movimentação de defesa.
O primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, disse que Israel estava pronto para um “ataque direto” do Irã. Segundo a mídia israelense, foram lançados centenas de drones. A distância de Irã para Israel é de 1.585 km. O trajeto, segundo o exército de Israel, dura horas.
O Irã disse, via sua missão permanente junto à ONU (Organização das Nações Unidas), que o ataque foi feito em legítima defesa. Eles citaram o artigo 51 da Carta das Nações Unidas, que diz:
“Nada na presente Carta prejudicará o direito inerente de legítima defesa individual ou coletiva no caso de ocorrer um ataque armado contra um Membro das Nações Unidas, até que o Conselho de Segurança tenha tomado as medidas necessárias para a manutenção da paz e da segurança internacionais”.
Em seu pronunciamento, o Irã pediu que os Estados Unidos não entrem no conflito e diz que o assunto deve ser considerado concluído, ou seja, que não iria dar continuidade ao ataque, exceto caso Israel revide.
“Conduzida com base no Artigo 51 da Carta das Nações Unidas relativa à legítima defesa, a ação militar do Irã foi uma resposta à agressão do regime sionista contra as nossas instalações diplomáticas em Damasco. O assunto pode ser considerado concluído. Contudo, se o regime israelita cometer outro erro, a resposta do Irã será consideravelmente mais severa. É um conflito entre o Irã e o regime desonesto israelita, do qual os Estados Unidos tem que FICAR FORA”, disse.