O governo do Estado tem atuado em diferentes frentes a fim de garantir o bem-estar animal em meio à crise enfrentada pelo Rio Grande do Sul. No momento, as atenções seguem voltadas aos salvamentos e, paralelamente, ao diagnóstico dos abrigos que estão recebendo os animais. O mapeamento começou pela Região Metropolitana de Porto Alegre, onde está concentrado o maior número de cães e gatos desabrigados e, posteriormente, será estendido às demais regiões.
O objetivo é obter um panorama dos pontos de acolhimento, identificar possíveis carências e permitir os devidos encaminhamentos pelo Estado, que prestará suporte aos municípios em termos de gestão.
Os trabalho estão sendo coordenados pelo Comitê de Crise da Causa Animal, composto por integrantes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), em parceria com o Gabinete de Projetos Especiais do Vice-Governador e o Grupo de Resposta a Animais em Desastres (Grad), formado por voluntários. Conta, ainda, com o apoio da Secretaria Nacional de Proteção e da Defesa Civil.
A lista dos abrigos que estão recebendo os animais retirados da água será disponibilizada pelo comitê assim que estiver completa. Conforme dados da Defesa Civil estadual, já são mais de 10 mil animais socorridos, mas ainda há salvamentos em andamento e aqueles feitos por voluntários, que não foram contabilizados. Além de cães e gatos, aves, guaxinins e cavalos estão entre os sobreviventes.
Nesta terça-feira (14/5), equipes da Sema saíram do Jardim Botânico, em Porto Alegre, rumo a Eldorado do Sul, Canoas e São Leopoldo para apoiar no transporte dos animais até os centros de triagem e abrigos.
Após a etapa de salvamento e diagnóstico, o grupo passará a coordenar o reencontro dos sobreviventes com os seus tutores. Também irá auxiliar na gestão da adoção daqueles sem lar.