Durante um encontro em Porto Alegre (POA), no último sábado, no teatro Dante Barone, uma comitiva de ministros de Lula revelou o planejamento para os quatro anos de governo. “O país enfrenta um déficit social muito grande. A população agora demanda moradia, escolas prontas, vagas em creches e um mutirão de cirurgias. Em vez de motociatas e jet skis, hoje temos um governo que vai até as cidades e ouve o povo, buscando saber o que ele deseja”, destacou a ministra do Planejamento, Simone Tebet.
Tebet também criticou a falta de planejamento do governo Bolsonaro. “A pandemia foi mal gerida e mal administrada, não apenas por negacionistas, mas também porque não havia um ministério dedicado a planejar políticas públicas e ações”, ressaltou.
O secretário-geral de Governo, Márcio Macedo, afirmou que o Brasil viveu quatro anos de obstrução da participação social. “Todos os canais de participação foram interrompidos, as conferências foram obstruídas e alguns conselhos foram impichados e perseguidos. O presidente Lula está resgatando o processo de Participação Social”, revelou Macedo.
“Macedo disse que Lula pediu aos ministros que percorressem o Brasil, olhassem nos olhos das pessoas e sentissem a dor do nosso povo”, acrescentou.
Uma frase marcante de Lula, repetida pelo secretário-geral de Governo, é: “Os olhos enxergam onde os pés pisam”.
O ministro Paulo Pimenta afirmou que “desde o governo Dilma, o Rio Grande do Sul não recebe obras de grande porte do governo federal. Algumas foram iniciadas, mas não foram concluídas, como a duplicação da BR-116 e a segunda ponte do Guaíba. Vamos retomar 101 obras paralisadas no Rio Grande do Sul”.