A região Sul enfrenta o cenário que costumava acompanhar apenas pela TV: ventos muito fortes, chuvas intensas e medo de perdas. São as inesperadas mudanças climáticas. O que era localizado e se repetia a cada ano em outros países alastrou-se e nos atinge.

Não é por acaso

As alterações têm em grande parte influência das ações que liberam grande quantidade de gases de efeito estufa, responsáveis pela intensificação do aquecimento global.

Hipocrisia  

De tempos em tempos, chefes de grandes potências se reúnem em algum hotel cinco estrelas para tratarem de medidas que contenham a poluição. Discursam, brindam com champanhe, concedem entrevistas, posam sorrindo para fotos, dão tapinhas nas costas e prometem tomar medidas. Quando retornam a seus países, silenciam e esquecem tudo. A omissão e a irresponsabilidade agora nos provoca prejuízos.

Iniciativas exemplares

O Rio Grande do Sul, desde o começo da década de 1970, tornou-se pioneiro na criação de uma Fundação de Proteção ao Meio Ambiente, de uma Secretaria Estadual específica para a área, de um Código que serviu de modelo para todo o País, de um curso de nível superior para habilitar profissionais que combatem a poluição, entre outras iniciativas de repercussão.

Vale tentar

O episódio traumático com o qual nos defrontamos agora não pode cair no esquecimento. De nosso Estado precisa sair a proposta de um pacto para ser encampada em Brasília. Chegou o momento de mais um protagonismo. Não mudaremos o mundo. Porém, clamar, protestar e insistir torna-se indispensável para deixar claro quem são os criminosos.

Circunstância rara

A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023, com superávit de R$ 37 milhões, demonstra que todos os poderes entenderam: o equilíbrio das contas públicas é indispensável. Exige apertos, mas de outro modo o Estado mergulhará cada vez mais no endividamento, comprometendo o presente e o futuro. O governador Ranolfo Vieira Júnior soube conduzir o diálogo com maestria.

Vacilou

João Doria não foi à reunião da executiva nacional do PSDB que debateu, ontem, a possibilidade de apoiar Simone Tebet, do MDB, como cabeça de chapa à Presidência da República. Faltou força ao ex-governador de São Paulo para bater na mesa e exigir respeito à prévia.

Boa iniciativa

As bulas dos medicamentos deverão conter orientações aos consumidores sobre as formas adequadas para o descarte do produto. É o conteúdo do projeto de lei 977/22, do deputado federal Lucas Redecker, que está em análise na Câmara.

Ligações

Comentário de Álvaro Caldas no Jornal do Brasil: “Nada como um século depois do outro. Uma parte da grande e secular alma russa se desmancha diante do espetáculo de mortes e atrocidades da guerra iniciada por Putin com a invasão da Ucrânia. Uma lendária história de conquistas, fausto e projeção internacional, que vem do czarismo com Catarina, a Grande, no século XVIII, passa pela revolução bolchevique de Lênin, no vigésimo, até chegar às mãos de Vladimir Putin, há mais de 20 anos no poder.”

Só esqueceu de citar Joseph Stalin, que entrou para a história como ditador sanguinário.

Há 30 anos

A 18 de maio de 1992, União Soviética e Estados Unidos viram-se diante da perspectiva de início de negociações sobre a redução de armas nucleares. Leonid Brezhnev rejeitou propostas de desarmamento do presidente Ronald Reagan, mas insistiu no desejo do governo do soviético de tratar da redução de armas estratégicas, “desde que os norte-americanos façam o mesmo”.

Foi mais um capítulo da novela que, infelizmente, não terminou.

Fogo cruzado

A campanha eleitoral na Colômbia ocorre em meio às barricadas. Candidatos à Presidência vivem sob risco de serem assassinados.

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