“Alexandre de Moraes é xingado em restaurante nos Estados Unidos.”

A cena começa a repetir, tendo como alvo ministros que, no entendimento de muitos, assumiram protagonismo político. Entristece a magistrados de carreira e a população que conhece e respeita a tradição do Judiciário brasileiro.

Trabalho adicional

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, começou a desmentir ontem a notícia que corre pelas redes sociais: vai assumir o Ministério da Defesa. Em maio, completará 75 anos, caindo na aposentadoria compulsória. Aos que perguntam, dispara: “Está fora de cogitação.”

Para puxar o freio

Há indícios de que a nova composição da Câmara dos Deputados poderá dar prioridade à derrubada do parágrafo 5º do artigo 14 da Constituição Federal, que prevê a reeleição do presidente da República, de governadores e prefeitos. O grupo que contesta a possibilidade de novo mandato aponta os excessos durante a campanha que levam ao estouro do orçamento. Uma das consequências é o aumento de preços.

Explica com clareza

O Diário do Comércio, de São Paulo, deu uma aula em poucas linhas: “O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) surgiu a partir do antigo IVC (Imposto sobre Vendas e Consignações), inserido na Constituição de 1934 e com alíquotas aplicadas em todas as etapas da cadeia produtiva, no chamado efeito cascata. Administrado por 27 Estados e o Distrito Federal, foi modificado a partir de 1965, quando passou a incidir de forma não cumulativa, ou seja, sobre o valor agregado dos produtos e mercadorias. De um lado, os contribuintes passaram a ter uma tributação mais justa. De outro, houve aumento da complexidade na gestão do imposto pelas empresas.

Atualmente, o ICMS é o carro chefe das finanças dos Estados. Dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário mostram que, dos R$ 4 trilhões em tributos arrecadados no país em 2021, R$ 500 bilhões referem-se ao ICMS.”

Pergunta

Julian Luís Cebrián, fundador em 1976 do jornal El País e seu primeiro diretor, definiu, sacudindo a opinião pública: “A internet é um fenômeno de desintermediação. Que futuro aguarda os meios de comunicação, assim como os partidos políticos e os sindicatos, num mundo desintermediado?”

Resposta

Prosseguiu Cebrián: “Só nos resta uma saída que é produzir informação de alta qualidade técnica e ética. Ou fazemos jornalismo de verdade, fiel à verdade dos fatos, verdadeiramente fiscalizador dos poderes públicos e com excelência na prestação de serviço, ou seremos descartados por leitores cada vez mais fascinados pelo aparente autocontrole da informação na plataforma virtual. Um olhar sincero e autocrítico mostra alguns equívocos que, aos poucos, vão minando a credibilidade e comprometendo nossa capacidade de atrair e fidelizar leitores.”

Não se esperava

A disseminação de novas subvariantes da Ômicron em países da Europa, nos Estados Unidos e no Canadá assusta. Especialistas alertam para a alta probabilidade de serem mutações do supervírus, mais transmissíveis e resistentes às barreiras vacinais. Motivo pelo qual é aconselhada a virtude da prudência, a começar pelo uso de máscara nos locais fechados.

Mais uma turbulência

O setor já andou melhor e agora enfrenta nuvens pesadas. A Amazon planeja demitir cerca de 10 mil funcionários de cargos corporativos e de tecnologia a partir desta semana. A informação foi divulgada ontem pelo jornal The New York Times,  citando pessoas com conhecimento do assunto. Os cortes se concentrarão na unidade de dispositivos que abriga a assistente de voz Alexa e nas divisões de varejo e de recursos humanos.

 

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