Não há país em que a Economia resista a uma pandemia jamais enfrentada, seguida de um conflito que afeta violentamente o mercado mundial de insumos.

Há sempre esperança

Talvez surjam candidatos que se comprometam em fazer com que os orçamentos públicos deixem de ter a feição de indecifrável charada.

Começará tudo de novo

Acreditar nas pesquisas é um hábito que não muda. Vamos a um exemplo: o último resultado divulgado pelo Ibope, antes da escolha do governador do Estado, em 2014, mostrou Tarso Genro com 40%; Ana Amélia Lemos com 31% e José Ivo Sartori com 23%. Errou feio.

Sartori, que tinha 23 %, venceu com 40%; Tarso, de 40% veio para 32%, e Ana Amélia, de 31% finalizou com 21%.

Houve reclamações que o Ibope ignorou. Passadas duas semanas, ninguém mais falou no assunto.

No famoso balcão

O presidencialismo brasileiro, em meio a mais de 30 partidos, obriga-se a negociações permanentes para se manter. Há anos, não é fácil se equilibrar entre pragmáticos, reformistas, fisiológicos, corporativistas e dependentes. A moeda: dinheiro público.

Blocos independentes

Os diretórios nacionais encaminham alianças, visando à Presidência da República, mas têm uma certeza: não conseguirão enquadrar os mesmos apoios nos Estados.

Sem fazer rodeios

Durante congresso de vereadores em Minas Gerais, ontem, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD, fez duas afirmações:

1ª) quer evitar que as campanhas eleitorais paralisem os trabalhos do Congresso. Missão impossível.

2ª) Mesmo com a pressão do seu partido, não pretende concorrer à Presidência da República. Contraria o costume de enrolar e abre caminho para outras candidaturas.

Para dormir tranquilo

Entrou para o folclore no país das rubricas, dos carimbos e de muita desconfiança: um servidor, antes de limpar a mesa e jogar papéis sem utilidade no lixo, tirou xerox de tudo.

Acertou no alvo

Ouvido ontem, durante encontro de amigos, na hora do cafezinho: “Quem matou a cidadania fomos nós, que não participamos da política.”

É pedir demais?

Eficiência, decência, transparência, competência. As rimas desejadas para a vida pública do País.

Irracionais

Os ataques à Ucrânia fazem o mundo retornar a 1939, quando começou a Segunda Guerra. Documentários daquela época mostram bombardeios, populações fugindo, cidades destruídas e muitos mortos. Os sobreviventesm hoje, eram crianças há 83 anos e revivem os momentos trágicos em que a bestialidade se manifestou pelas mãos e mentes de paranoicos.

Não aprendeu

A KGB, polícia secreta em que Vladimir Putin se formou, arrancou a página de um de seus livros que dizia: “O Estado de Direito é o sistema das leis, não dos homens. Garante a igualdade para a construção da sociedade. Ele nos afasta da anarquia e dá a certeza de que, sem o Estado, haverá o domínio dos mais fortes e da violência.”

Quem vai conter?

O novo czar russo está estimulando outros países com vocação expansionista. A China analisa a melhor estratégia para invadir Taiwan, uma pequena nação insular, cuja independência Pequim não reconhece e já anunciou a disposição de anexar nem que seja por meio da força.

Atingirá o bolso do Kremlin

Estados Unidos proíbem importação do petróleo russo. O governo Biden adota a medida sozinho. Os aliados europeus rejeitam por enquanto a punição.

Escalada

A ONU atualiza os números do grande crime: o total de refugiados ucranianos atinge dois milhões.

Chance zero

Parcela do povo russo, que trabalha, paga impostos e luta para viver com dignidade, enfrenta proibições. Uma é não se manifestar sobre a invasão na Ucrânia. A outra: obter explicações sobre o surgimento de bilionários sob a proteção de Putin. Um dia ainda haverá a abertura da cortina para mostrar os bastidores. Com o domínio da Imprensa pelo governo, forma-se um imenso painel de desinformações.

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